Cientistas da Universidade de Berkeley encontraram uma cura temporária para a cegueira devido à destruição dos cones e bengalas da retina. Baseia-se em um composto químico chamado AAQ que é injetado diretamente nos olhos. Sim, parece arrepiante e ainda por cima é temporário, mas comparado com outras soluções resulta muito menos complicado. Só resta saber se funciona também em humanos.

O AAQ excita os neurônios com a presença de luz. Ao injetá-lo nos olhos os canais de íons de potássio são conectado à superfície das bengalas e cones, de maneira que ao estando expostos à luz acontece uma mudança no fluxo de íons que por sua vez ativa os neurônios.

Ainda que não exista registro fóssil das partes macias de nosso corpo (e isso inclui o nariz), análises genéticas realizadas pelo Cientista Nasal -ele se define assim- Avery Gilbert sugerem que o nariz é o órgão humano que evolui com maior velocidade.

Nos mamíferos, o olfato é controlado pela família de genes mais numerosa. O estudo do genoma humano vem demonstrando que o nosso tem evoluído mais rapidamente que o de nossos familiares mais próximos, os grandes símios. Isto significa que cheiramos menos, mas que percebemos mais os gostos e que enviamos aromas desde a parte posterior da garganta ao nariz quando mastigamos. Nas palavras de Avery:

- "O nariz do ser humano evoluiu para servir à boca".

Dois fatores poderiam ter provocado isto. Primeiro: usar o fogo para preparar a comida, trazendo com isso novos aromas. Segundo: a domesticação dos animais, introduzindo novos cheiros associados a novos alimentos: iogurte, queijo, leite, pão, etc. A domesticação do cão também nos proporcionou amigos fieis de bom olfato e há teorias muito prováveis que dizem que nossos antepassados delegaram para o cão a função do cheirar a caça.

Às vezes o vizinho do lado parece um neandertal, sobretudo quando na final do campeonato de futebol se transforma em um louco com sua vuvuzela pela janela, nos deleitando com sua capacidade pulmonar. No entanto, empregar o termo "neandertal" como sinônimo de "atrasado" ou "feio" não é de todo justo, se nos atermos às provas científicas. De fato, se o vizinho fosse realmente um neandertal, poderia ir pela rua tranquilamente e ninguém se daria conta de sua condição.

O Homo neanderthalensis, como nós, possuía já o osso hioide, fundamental para a fala, porque mantém a base da língua em seu lugar. E análises genéticas recentes demonstraram que também tinham o mesmo gene da linguagem que nós, o FOXP2. E nas últimas reconstruções, os neandertais são apresentados muito parecidos aos seres humanos atuais.

O canal de notícias Juice Media é muitas vezes brilhante e aborda questões da atualidade desde um ângulo refrescante, carregado de poesia e de um olhar crítico difícil de encontrar em algum outro meio. A comédia é às vezes o que mais se aproxima à verdade, explorando uma nova dimensão do entendimento. Neste caos o repórter camaleônico Robert Foser entrevista Scott Ridley, um cientista do CERN que não oculta seu entusiasmo para descrever a descoberta de uma partícula meta-microscópica que tem a qualidade quase divina de outorgar massa a toda a matéria. E em um laboratório debaixo da terra, na Suíça, os cientistas acendem o fogo de Prometeus. Os físicos decodificam o hipertexto do universo, chaves deixadas pela antiga radiação.

Rap News, como nós neste artigo, pergunta se a ciência moderna, em sua tentativa de penetrar os segredos do cosmos, não está ocupando a mesma zona em nossa mente que o pensamento religioso: - "É o big bang nosso novo mito da criação" e a física a nova teologia?

A rapsódia conclui com um verso que evoca a psicologia quântica de Robert Anton Wilson, o que conhecemos é uma realidade objetiva ou um reflexo da inquisição de nossa mente?

Talvez não seja fácil de esquecer, enquanto nossa odisseia continua desdobrando, que as respostas que o universo eventualmente escolhe revelar parecem depender totalmente das perguntas que fazemos?

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Um adulto pode expulsar diariamente através de suas ventosidades até 2 litros de gases. Por meio-termo, as pessoas peidam mais ou menos 15 vezes ao dia ao nível do mar. Sim, a altitude é diretamente proporcional ao número de flatos; de modo que se estiver constipado é sempre uma boa ideia subir a serra.

O imperador Claudio promulgou um edital, chamado Flatum crepitum que ventris in convivio mettendis, que estabelecia como os comensais deviam expelir as ventosidades durante as refeições, mas longe de pensar em jantares regados a ares azedos, há que saber que 99% dos flatos são inodoros e não soltam as tiras.

No entanto, há flatulências que são pestilentas, aliás, pestilento é perfume. E, por suposto, também há um sistema para medir seu cheiro, gentileza de uma tese de doutorado elaborada por dois engenheiros informáticos, Robert Clain e Miguel Salgas, da Universidade de Cornell, que construíram uma máquina que mede precisamente isso, o cheiro repugnante de um peido.

Segundo um estudo publicado na revista Experimental Gerontology, cientistas da Universidade Estatal do Arizona descobriram uma nova característica admirável nas abelhas, esses insetos tão (ou mais) importantes para o equilíbrio natural planetário. Trata-se de sua capacidade para atrasar os efeitos do envelhecimento em seu cérebro.

Assim, de acordo com o pesquisador Gro Amdam e outros colegas tanto da referida universidade quanto da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida, descobriram que quando abelhas adultas se encarregam da responsabilidade dos ninhos (uma tarefa que usualmente é desempenhado pelas mais jovens) o envelhecimento de seu cérebro inicia um processo inverso, tanto que inclusive parece rejuvenescer.

Em uma pesquisa publicada recentemente na revista Ecology Letters, cientistas do Instituto de Ecologia da Holanda e da Universidade Wageningen descobriram que certos insetos gravam mensagens nas plantas que depois outros membros da espécie e também gerações futuras são capazes de interpretar.

Assim, de acordo com Olga Kostenko e outros colegas, os insetos são capazes de estabelecer um complexo sistema de comunicação que ademais é intergeracional a propósito de assuntos como a alimentação. Por exemplo, quando um inseto come uma planta que resultou venenosa, nesta fica consignada uma mensagem de prevenção que outros membros, tanto atuais como futuros, interpretam.