Costuma-se dizer que a religião dota o ser humano de um sistema de valores ou/e então que a ciência não tem nada a dizer a propósito do que está certo ou errado. Mas até onde isso é verdade? Afinal a ciência é um instrumento muito sofisticado e não é difícil imaginar uma forma que permitiria indagar a respeito de nossas intuições morais.

Uma intuição moral pode ser contradita totalmente pelo conhecimento científico, porque ela é apenas isso: intuição. E portanto não se baseia tanto na evidência quanto na casualidade, nos designios cognitivos, emoções ou no marco cultural vigente.

Sam Harris ilustra este conceito de forma estupenda na TedTalk que ilustra este post, que recomendo encarecidamente que prestem atenção sem mágoas e melindres.

Sabia que as bebidas esportivas, os conhecidos e caros isotônicos, podem não ser tão boas como dizem na publicidade? Segundo a conclusão de um macroestudo publicado no British Medical Journal, as propriedades sobre a saúde que lhe creditam não são reais e o que é pior: poderiam provocar a obesidade. E se isto já não fosse o bastante, denunciam as empresas que patrocinaram cientistas com o único objetivo de desenvolver uma nova área de comercialização.

Em outras palavras estes cientistas teriam aconselhado influentes organizações de medicina do esporte a usar suas marcas para dar ao consumidor dicas de saúde diárias, além de assustar à população com a desidratação. Um triunfo do marketing sobre a ciência, dizem.

Um dos eventos mais controvertidos da história mundial é o famoso Caso Roswell. Lá pelos anos 60, a CIA informou supostas amostras fidedignas de existência de vida extraterrestre. As reações confirmavam o que muitos acreditavam saber; os mais céticos asseguravam que era só uma montagem por parte do governo estadunidense. Sessenta e cinco anos depois, o caso continua dando sinais de vida.

Nestas alturas está mais do que os maias não predisseram o fim do mundo em 21 de dezembro do 2012, somente alguns poucos tontos seguem acreditando enquanto a maioria já migrou para outra cosnpiranoia ou dizem que não era bem isso que a profecia dizia. No entanto, esta data sim teve certa importância histórica para sua cultura, na medida em que, segundo algumas contas, marca o fim de um ciclo de seu calendário. Uma nova descoberta nas ruínas de La Corona, na Guatemala, parece confirmar isto.

Arqueólogos decifraram uma série de 56 hieróglifos de 1.300 anos, um dos quais faz referência a esta mítica data, mas não apocalipticamentente senão dentro de um contexto político particular.