Arquivo do mês de junho 2012
Nature's Platform: porque evacuar faz bem
A postura ideal à hora de descomer evacuar é um tema recorrente em toda conversa entre pessoas de verdadeiro nível intelectual. Segundo parece, os especialistas no assunto coincidem em que a postura ideal e mais natural é aquela em que ficamos com o corpo encolhido sentado de cócoras -ao estilo "cagar no mato"-, mesma posição adotada por quem usa a antiga latrina.
Sei lá, mas me parece meio esforçado e tenho medo da batata da perna dormir e não conseguir levantar depois. Penso que o confortável boca-larga é melhor para relaxar, expulsar nossos medos e depois voltar ao mundo renascido. Mas bem, não sou especialista no tema; faço isso só como hobby, de modo que minha opinião não deve ser levada em conta.
Estudante é flagrado com uma cola de 10 metros
República do Cazaquistão. Vestibular. Suor, nervos a flor da pele, estresse, pressão... muita gente não seria capaz do suportar, mas temos aqui alguém que encontrou uma forma de sobrepor-se à situação e sair vitorioso. Ou, pelo menos, tentou.
O assunto é que um estudante foi flagrado bem antes de fazer o exame de acesso à universidade com uma colinha de 10,7 metros enrolada ao redor de seu corpo. Continha 25.000 respostas de todas as matérias requeridas para a avaliação. Nada podia falhar. Mas falhou.
Só há duas coisas certas neste universo: a colisão de nossa galáxia e a morte do Sol
Diz-se, coloquial e humoristicamente, que só há duas coisas seguras neste mundo: a morte e os impostos. A nível cósmico, no entanto, estas realidades empalidecem por verdadeiros processos que poderíamos ser denominados catastróficos porque essa é a própria essência do universo: o caos, a colisão, a destruição criadora. Uma espécie de dialética cósmica que resulta espantosa em sua imensidão.
Assim, como propõe Ray Villard do Discovery, em nossa vasta residência cósmica só dois acontecimentos são igualmente inevitáveis: a violenta fusão da galáxia de Andrômeda com a Via Láctea; e, por outra parte, a morte do Sol, a razão de existir de nosso sistema.
Sistema projeta expressões faciais para personagem de anime
Os fãs japoneses já não se contentam mais em apenas se vestir como Hatsune Miku às sextas-feiras casuais. Pesquisadores da Universidade Keio, desenvolveram um sistema que controla as expressões faciais do usuário e projeta-os em tempo real para o rosto de um avatar gerado por computador.
Para detectar e rastrear os rostos, este sistema utiliza séries de processamento em tempo real doe sinal, monitorando pontos característicos, incluindo os olhos, nariz e boca, em alta velocidade e com alta precisão. Os pontos brancos na tela mostram os pontos utilizados para rastrear a face e a linha vermelha mostra a sua orientação. Assim é possível ver que o sistema está detectando o rosto de forma adequada.
Via | Geekosystem.
Homem-aranha treme: Criam dispositivo para escalar paredes com aspiradores
Há muito trabalho e desenvolvimento em todo o processo, mas essencialmente é isso mesmo: um dispositivo que permite aos soldados escalar edifícios, paredes, vidros e quase qualquer superfície graças a um sistema baseado em aspiradores.
A Universidade Estatal de Utah juntou um grupo de 15 engenheiros mecânicos e aeroespaciais para trabalhar em um projeto que recebeu 100 mil dólares da Força Aérea dos Estados Unidos, que foi batizado de Personal Vacuum Assisted Climber (PVAC). Consta de dois aspiradores de mão que succionam quantidade de ar suficiente para se aderir e sustentar o peso de uma pessoa, que ademais deve carregar em suas costas o aparatoso sistema de suporte para fazer o dispositivo funcionar.
Para que esta língua tão grande?
O morcego nectívoro Anoura fistulata e a planta Centropogon nigricans, ambos de Equador, são muito exclusivos. O caso é que se este quiróptero não polinizasse esta flor, ela não existiria. Ao tomar o néctar da flor, sua cabeça e cara ficam impregnadas do pólen, que ele entrega à seguinte flor que visita.
E a relação simbiótica destes dois vai além, já que recentemente descobriram que este morcego tem uma língua que, medindo pelo menos 150% do comprimento de seu corpo, guarda em sua caixa torácica e usa para chegar ao fundo da flor, ao doce néctar.
Apesar do vídeo estar em inglês, acho que é possível entender muito bem.
Via | Neatorama.
Por que ninguém pode experimentar o instante de sua morte?
Existem pessoas que têm uma mórbida curiosidade parar saber o que sentiriam ao receber um balaço na cabeça, chocar-se contra um muro a dezenas de km/h ou simplesmente sentir a última respiração em toda sua extensão? Mas eles podem tirar seu cavalinho da chuva, já que dificilmente saberão o que acontece em realidade.
Por uma parte isto é difícil já que o cérebro demora em processar uma experiência. Os sinais que percebemos e integramos como experiências demoram para viajar através do neuro-córtex e, da mesma forma, também demoram para ser assimilados. O neurocientista David Eagleman assinala que estritamente "sempre estamos vivendo no passado". Nosso cérebro demora entre 150 e 300 milisegundos, segundo Eagleman, em reunir uma experiência consciente após perceber um sinal. Isto ocorre porque nosso cérebro precisa de um tempo para sincronizar tudo o que percebemos, quando as coisas ocorrem a diferentes velocidades e a diferentes distâncias. Por exemplo, o som e a luz viajam em diferente velocidade, algo que cotidianamente podemos perceber em um raio.