Perdoem minha redundância, mas por fim seus sonhos se tornarão realidade: aprender enquanto dorme. Há quem mantenha a crença de que é possível aprender, por exemplo, um idioma, enquanto está dormindo, e por fim a Ciência corroborou essa crença, mas só em parte. Neurologistas acabam de constatar que durante o sono não é possível adquirir conhecimentos, mas sim podemos reforçar os conhecimentos previamente adquiridos.

Se nos perguntarmos qual animal é o que mais sonha, possivelmente pensaremos de imediato nos animais que mais dormem, como o bicho-preguiça ou quem sabe o gato. Ou talvez o ser humano, que possui o cérebro mais complexo, mas não é bem assim. O animal que mais sonha é o ornitorrinco.

Dormir não é sinônimo de sonhar. O sonho é apenas uma parte, a chamada fase de sono paradoxal, na qual há movimentos oculares rápidos, ou REM. Uma fase descoberta por um aluno de pós-graduação de Fisiologia da Universidade de Aserinsky, em 1952.

Muitos animais passam pela fase REM, não apenas os seres humanos. O ornitorrinco é o animal que mais tempo emprega na fase REM do sono: umas 8 horas diárias mais ou menos. Este animal nasce completamente indefeso e cego, é incapaz de termorregular-se e de encontrar seu sustento por si próprio. No outro extremo, o golfinho recém nascido que pode e precisa termorregular-se, nadar, seguir a sua mãe e evitar os depredadores. Os golfinhos adultos mal conhecem o sono REM.

Os grandes períodos de sono REM dos animais imaturos serviriam para estabelecer as conexões neuronais geneticamente programadas. Talvez o sono REM aja como um substituto da estimulação sensorial externa.

Ao discurso trabalhista dominante da audácia, temeridade e protagonismo, pode opor-se um que destaca as qualidades dos introvertidos como vantagens no meio trabalhista: a persistência, a cautela e a solidão como fundamentos de um bom desempenho profissional.

Há muitos anos, a retórica trabalhista e de contratações vem privilegiando um perfil psicológico audaz, temerário, propositivo para as pessoas que desejam conseguir um emprego, marginalizando um pouco àqueles cuja essência é justamente aquela oposta que tanto apregoam: tímido, retraído, receoso de lideranças e do reconhecimento público, ou seja, o típico Zézinho, sempre na dele, mas tão eficiente quanto.

Contudo, existe uma corrente paralela a esse mesmo discurso dominante que sublinha os traços de introversão que redundam em benefício no meio trabalhista, tanto para o introvertido como para a empresa que se serve de seu trabalho.

Uma metáfora antiga comparava coloquialmente o flato do galináceo com alguma coisa muito difícil de ser realizada, algo raro, que naõ existe. E não é que a sabedoria popular novamente tinha razão? Acabo de me inteirar que as aves realmente não expelem ventosidades. A verdade é que nunca tinha me perguntado, felizmente, mas me pareceu curioso descobrir que as aves têm a habilidade física e anatômica de evitar os gases gastrointestinais.

Se perguntarmos a alguém na rua qual é a cor da laranja, referindo à fruta Citrus x sinensis, depois de um ligeiro titubeio (Tá me tirano mano?), responderá com firmeza: laranjas. As laranjas são de cor laranja, precisamente por isso as chamamos laranjas. Não seria absurdo chamar de laranjas uma fruta que muitas vezes não são da cor laranja?

Pois é justamente o que ocorre. As laranjas nem sempre são laranjas, e muitas vezes o são simplesmente porque são modificadas artificialmente para que nos pareçam laranjas.

Inclusive estando já maduras, em muitos países as laranjas são verdes, mas seguem sendo chamadas de laranjas (não verdes).

Em um acontecimento que, nunca melhor dito, poderíamos qualificar de afortunado, um pescador da Nova Escócia, no oeste do Canadá, encontrou um raro exemplar de lagosta cuja carapaça é colorida de uma raríssima tonalidade azul, efeito natural de um excesso de proteínas em seu organismo.

Bobby Stoddard, 51 anos, capitão de uma embarcação que se dedica a coletar estes crustáceos na costa canadense há 33 trabalhando como pescador, nunca até hoje tinha encontrado uma espécime tão destacada. Diz-se que a probabilidade de que isto ocorra é de uma em 2 milhões.

De acordo com pesquisadores da Universidade do Maine especializados em lagostas, a extravagância cromática deve-se a um defeito genético em uma proteína específica, com o qual a usual cor vermelha ou alaranjada do crustáceo se torna em azul metálico verdadeiramente único.

Em 2010, a BBC relatou a história de um pescador em Rhode Island (EUA) que capturou uma das raras lagostas amarelas, ainda mais rara, com uma probabilidade de uma em 30 milhões, que foi exibida no mercado de peixes da capital do estado.

Via | Daily Mail.

O prazer de sentir o toque de seus dedos com as teclas de um piano era algo totalmente alheio a Derek Amato. Há 6 anos, este homem dos Estados Unidos estava brincando com seus amigos em uma piscina quando, por acidente, bateu duramente sua cabeça. O impacto quase foi letal. Mas em uma epifania biológica, Derek adquiriu um inexplicável dom que se alojava timidamente em alguma parte de seu cérebro: o jovem se converteu em um virtuoso pianista.