Arquivo do mês de março 2012
Pipoca contém mais antioxidantes que as frutas
"Quero ver pipoca pular (pipoca sem guaraná)", ademais sem sal e nem aquela bomba de banha que é a pipoca de microondas. Mas se for pipoca na panela com algumas gotas de azeite de olívia (como diz minha mãe), ou então feitas em uma pipoqueira que estoure os grãos de milho com ar quente, então estará comendo algo equivalente a uma boa fruta, segundo conta o pesquisador Joe Vinson, um dos pioneiros em defender as propriedades do chocolate e de muitos frutos secos, que apresentou suas descobertas na reunião da Sociedade Americana de Química.
Ao que parece, a pipoca contém uma maior concentração de polifenóis (substâncias que combatem a oxidação natural do organismo) do que as frutas, os frutos secos e os vegetais. Em parte, porque está menos diluída em água. Os níveis de polifenóis encontrados competem com sobras com os encontrados nas nozes. Os estudos demonstram que superam as 300 miligramas em uma porção em relação aos 160 miligramas que podem ser obtidos de uma fruta. Outra descoberta surpreendente é que o poder antioxidante da pipoca, que além de ser um aperitivo perfeito, é o único que realmente se come todo o grão sem processar, sem outros ingredientes que diluem suas propriedades. Uma porção pode proporcionar mais do 70% das necessidades diárias de cereais e ademais pode ser feito com prazer.
"Soy Loco por pipoca sem peruá..."
Via | Tree Hugger.
As pessoas bilíngues são mais inteligentes que as monolíngues
Durante muito tempo debateu-se o verdadeiro valor que há em dominar pelo menos dois idiomas, o materno e outro, tanto em um sentido cultural e prático como em um mais profundo relacionado com a estrutura cerebral e a inteligência de quem possui dita habilidade. Assim, ainda que por muito tempo se assegurou desde diferentes matérias que o segundo idioma interferia com a capacidade cognitiva do indivíduo, sobretudo em sua etapa infantil, afetando seu desenvolvimento intelectual e acadêmico, descobertas recentes afirmam todo o contrário e vêem na aprendizagem de uma segunda língua um potencializador da inteligência.
O ser humano é muito menos violento do que cremos
Ainda que certas teorias, de Hobbes a Philip Zimbardo e talvez outros mais antes e depois, falam de uma inclinação ao mal inata no ser humano, atávica, quase instintiva, que emerge na mínima oportunidade, um estudo psicológico recente assegura que nossa espécie é menos violenta do que supomos, não apenas partindo de um aspecto moral ou de comportamento senão inclusive em nível fisiológico.
Fiery Cushman, Allison Gaffey, Kurt Gray e Wendy Mendes (das universidades de Brown, Notre Dame, Harvard e Califórnia em São Francisco, respectivamente), realizaram um experimento em que pediram a vários voluntários que realizassem três ações diferentes: simular dano direto em outra pessoa; olhar outra pessoa simular este mesmo dano e, por último, efetuar uma operação neutra. Simultaneamente os pesquisadores mediram a resposta corporal dos voluntários em cada uma das situações, em especial a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco, para conhecer a relação entre as sensações de desgosto, aversão e estresse e o próprio corpo.
Testes científicos comprovam que exercícios físicos podem causar o orgasmo feminino
Durante muito tempo a fantasia de homens e mulheres não passou de um episódio ou mito urbano. Agora, um grupo de cientistas demonstrou que o exercício físico pode ajudar às mulheres a atingir a satisfação sexual. A pesquisa realizada na Universidade de Indiana e foi baseada no trabalho dos músculos da base abdominal, os quais ao serem submetidos a uma carga física de exercícios poderiam levar às mulheres a um orgasmo induzido, conhecido como EIO (em inglês "exercise-induced orgasms")
Alguns dos exercícios que incluem estes músculos da base abdominal são os associados com o pole dance, cordas de escalada, ciclismo, levantamento de pesos e por suposto, abdominais. Segundo a doutora a cargo da investigação, Debby Herbenick, os dados finais revelaram que 20% das mulheres que se encontram com uma situação deste tipo não podem controlar sua experiência já que a maioria não estava fantasiando sexualmente ou induzindo essa experiência já que surge de modo físico e natural.
Como nossos pensamentos afetam nossas sensações físicas?
Se levarmos em conta que os pensamentos têm uma realidade neuroquímica e hormonal no interior de nosso corpo, parece evidente que sua natureza possa afetar nossas sensações físicas e inclusive a saúde corporal. Existe uma verdadeira tendência a desestimar o valor ou a influência de nossos pensamentos na realidade. Às vezes diz-se que apenas os fatos ou as ações importam, em razão de que estes são objetivamente verificáveis e visíveis. No entanto, não pelo fato de que pareça encerrado em nosso crânio, o efeito do que pensamos é menos real.
Machos de moscas-da-fruta também bebem até cair se levam fora das fêmeas
Um neuroquímico no cérebro das moscas-da-fruta (que o ser humano também possui), que provoca uma reação idêntica quando da ingestão de álcool, poderia ser a razão pela qual ditos insetos, especialmente os machos, se embebedam quando uma fêmea desdenha seus galanteios. Ou ao menos isso sugere um estudo científico, publicado na revista Science, realizado por Galit Shohat-Ophir, do Instituto Médico Howard Hughes com sede na Virginia, EUA, em colaboração com outros colegas do laboratório Ulrike Heberlein na Universidade da Califórnia em San Francisco.
Uma nova espécie humana encontrada na China?
Pesquisadores australianos e chineses criaram hoje um rebuliço no mundo da ciência ao anunciar na revista PLoS ONE a descoberta de uma nova espécie humana até agora desconhecida em nossa genealogia, o chamado "homem do cervo vermelho" que sobreviveu à Idade de Gelo no sudoeste da China há 11 ou 14 mil anos.
De acordo com Darren Curnoe, professor na Universidade de Nova Gales do Sul, os restos fósseis de ao menos quatro indivíduos achados em Maludong, próximo a cidade de Mencio, na província de Yunnan, "poderiam representar uma migração muito prematura e desconhecida até agora dos humanos modernos fora da África, uma população que pode não ter contribuído geneticamente aos humanos modernos".