Arquivo do mês de março 2012
Anéis PIGMY: um olhar perturbador
Os anéis PYGMY de Masayasu Ogata são olhos que piscam e vigiam de forma estranha. Foram pensados para melhorar a comunicação e a expressividade do seu portador e interagem em tempo real graças a um módulo Bluetooth incorporado no que, penso, deve ser o nervo óptico.
Em outras palavras, não sei como consegui viver sem eles até hoje. Às vezes, quando quero expressar minha necessidade de submeter uma cidade sob línguas de fogo e toneladas de ódio indiscriminado distribuído a esmo porque sou um tipo mais altruísta do que pareço, abro a boca e só sai um miserável e tímido "Orra!" que definitivamente não representa meus sentimentos. Mas a partir de agora o mundo vai saber minha opinião; e se não conseguir dizer, olharei com todos os olhos que possa enfiar entre os dedos... acho!
Via | UniqueDaily.
Um robô (quase) cabeleireiro
Tudo bem que o resultado não é espetacular, é o corte com mais "caminho de rato" que já viu, mas pelo menos não fica falando bobagem e contando experiências funestas com outros clientes e nem pergunta sua opinião sobre o estado da economia global ou da meteorologia. O robô cabeleireiro (Multi-Arm Unmanned Ground Vehicle para os íntimos) foi desenvolvido pela Intelligent Automation Inc e vai direto ao ponto. Ou ao crânio. Note o sorriso sem-graça da pobre vítima; dou meu braço esquerdo em uma aposta de que o "voluntário" que se ofereceu para fazer este experimento tão salutar é um réu ao qual prometeram a condicional se tudo desse certo ao final.
O detalhe do robô limpador ao final do vídeo é o que mais gostei; sua rapidez é algo que me reconforta. E para não perder tempo, mas uma bobagem um vídeo depois do robotizado salto, desta vez um órgão de gatinhos:
Cientistas japoneses desenvolvem uma pistola cala-boca
Conferências intermináveis, aulas muito chatas, discursos burocráticos que saltam de clichê em clichê e de lugar comum em lugar comum, interrupções insossas em momentos e lugares onde o silêncio é imprescindível, fofoca chata que rompe com a concentração de alguém, são só alguns dos cenários em que o invento de Kazutaka Kurihara e Koji Tsukada seria sumamente útil.
Trata-se de uma "pistola interrompe discursos", um dispositivo que quando é apontado para uma pessoa que está falando grava suas próprias palavras e as lança de volta com um atraso de 0,2 segundos, o que afeta o processo cognitivo do cérebro e provoca que a pessoa gagueje (lembra-se de sanduiche-iche?) antes de cair no silêncio total. Isto porque o efeito perturbador de escutar o que foi pronunciado um momento antes desaparece ao se calar.
De acordo com os pesquisadores, o aparelho funciona melhor em pessoas que leem em voz alta que naquelas imersas em um discurso espontâneo e é totalmente inútil com sons sem sentido e uniformes que se emitem firmemente, por exemplo, um "Ah!" prolongado.
E ainda que muitos pensem em usos deliciosa e politicamente incorretos para esta pistola, a intenção original de seus inventores se limita a espaços como bibliotecas públicas ou contextos em que uma pessoa impede outra de falar.
Via | Gawker.
Coleira para cães fujões
Há três elementos que definirão o apocalipse: um cão pequeno, uma portão com grades muito espaçadas e alguém passando de bicicleta na rua da frente. Pronto, é como juntar a fome com a vontade de comer, a gente nunca sabe o que pode ocorrer quando essas variáveis se encontram. Por isso a coleira para cães fujões é um acessório vital. Não faltará o engraçadinho que queira usá-lo para pendurar coisas nos extremos e fazer do pobre cão uma espécie de burrinho de carga, um correio interno no lar, por assim dizer. Não é aconselhável; são forças incontroláveis da natureza.
Eu tenho cães, mas creio que não servirá de nada para os meus que não param nem com um taser quando veem o carteiro. Da última vez fiquei com a cara toda arranhada quando um deles me arrastava pelo quintal enquanto segurava o enforcador.
Via | Random Good Stuff.
Anéis mímicos
Os pássaros sempre foram motivo de inveja do homem. Porque podem voar, porque não pagam aluguel e porque dão de comer a seus filhotes regurgitando a comida, com a poupança que isso supõe para a economia doméstica. Espatifar-se contra as janelas já não é algo tão invejável mas, venhamos e convenhamos, ninguém é perfeito.
Dukno Yoon é um apaixonado pelos pássaros e do voo em geral. Com os anéis que construiu pretende imitar o voo dos pássaros e fazer com que as pessoas fiquem fascinadas olhando o seu dedo durante horas.
Será que isto significa algum perigo à cetraria? Não necessariamente. Lógico e evidente que é mais barato alimentar um anel do que uma águia imperial, mas à hora de caçar os anéis não são tão eficientes. A não ser que queiras casar com a presa.
Caixa d'água de emergência
Há que estar preparado. Os aliens, os zumbis, os turistas argentinos e as testemunhas de Jeová querem dominar o mundo. Ademais apocalipse pode começar a qualquer momento. Como nem todos temos grana o bastante pra construir um búnker, há que contar com gambiarras que possam nos ajudar, e se tem algo que será imprescindível, junto com os carregadores de telefone solares, será a água. Para armazená-la agora temos este funcional depósito de emergência que se encaixa na banheira e tem a vantagem de que, enquanto não for necessário, pode ser guardado sem que ocupe muito espaço.
O sistema é muito simples, um saco que se adapta a banheira, com uma entrada que se acopla a torneira e uma bomba manual para extrair a água. A água ou outro líquido, porque sim vejo muitas utilidades para este utilíssimo invento.
Via | Book of Joe.