Há canções que sem pedir licença abrem passagem no cérebro, colam que nem chiclete e se negam a sair. Geralmente são canções terríveis que fazem a gente duvidar dos gostos musicais de nosso subconsciente -ai assim você me mata-, que não foi devidamente educado. O seguinte comercial tem uma dessas canções. Não sei absolutamente o que diz a canção porque meus conhecimentos da língua nipônica estão ao mesmo nível que os de chupar manga sem se babar inteiro. Também não sei exatamente o que querem vender (algo de chocolate, creio), mas quero já. Agora mesmo. Cuidado: o anúncio provoca vício.

Nova Orleans, berço do jazz. 850 seres humanos uniram-se para bater o recorde de dominó humano caindo sobre colchões. Em sua concepção original como jogo de mesa, o dominó foi uma desculpa inventada pelos idosos para se reunir nos bares, enche o coco de vinho e cachaça e comparar quem já teve mais doenças; a maioria, lógico, imaginárias.

Mas voltando ao ato, a euforia foi máxima no cair da última peça e, pessoalmente, acho que bateram outro recorde, desta vez sem querer: o da maior quantidade de pessoas sobre colchões sem que tudo acabasse em uma bacanal. Parece inconcebível que não tenha acontecido nada; ainda mais se prestarmos bem atenção na linha do tempo, em 0:49, quando um sujeito bem animado ensaia abrir a braguilha da calça e o vídeo é propositalmente cortado. O que teria acontecido a partir dali? Estaria a mídia escondendo algo? Só convidaram gordinhos para participar desta radical brincadeira?