Arquivo do mês de janeiro 2012
Na sombra da Lua (Documentário)
In the shadow of the moon (2007), 100 min, do diretor David Sington, ganhou o Prêmio do Público no festival de Sundance de Melhor documentário internacional. Se combinar a visão deste maravilhoso documentário com a leitura do livro "Lunáticos", de Andrew Smith (altamente recomendado), terá uma visão bastante completa do que viveu o mundo naqueles anos.
O documentário mostra depoimentos de dez dos vinte e quatro astronautas que estiveram na superfície da Lua ou em órbita ao redor desta, nas missões Apollo, com imagens obtidas dos filmes originais.
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Vint Cerf afirma que a Internet não é um direito humano
Vint Cerf é conhecido mundialmente como "o pai de Internet" porque lhe ocorreu certo dia criar um tal protocolo TCP/IP. O homem sabe e dita regras sobre o assunto. Talvez por isso, provavelmente, deixe alguns um pouco decepcionados o fato de que o hoje vice-presidente e "evangelizador" do Google assinale para quem quiser ouvir que a Internet não é um direito humano, mas atenção: tem toda a razão.
O conceito de que a Internet é (ou deveria ser) um direito humano começou a gestar-se no ano passado em meio da série de revoltas sociais que aconteceram em todo mundo e que provavelmente não teriam tomado forma ou organização a tal nível se não tivessem contado com as redes sociais para gerar tal impacto.
O macho que é 200 mil vezes menor que a fêmea
Não sei ao certo, mas acho que deve ser um pouco incômodo ser baixinho e ter uma mulher espigada em cima de uns saltos quilométricos. Mas o que sim tenho certeza é que certamente deve ser bem complicado quando sua fêmea é 200 mil vezes maior que você.
É o que ocorre a echiuro, uma classe de vermes invertebrados marinhos bentônicos encontrados em todos os oceanos e em todas as profundidades, desde a zona intertidal até às fossas abissais, que medem desde alguns milímetros até cerca de 20 cm.
O Gênesis científico
A versão humorística do Gênesis por Michael Shermer na qual nos dá uma visão aproximada do que ocorre quando se tenta criar um mashup do criacionismo com as descobertas científicas. A verdade é que a história, ainda que uma grande piada, se torna bem mais plausível que a contada pelo velho livro rasgado pela ICAR.
O microfone que converte qualquer superfície em uma interface táctil
Este curioso sistema de reconhecimento de gestos, que pode ser usado entre outras coisas para fazer música, se chama Mogees e é obra de Bruno Zamborlin e Norbert Schnell. O microfone de contato é capaz de capturar os dados e interpretá-los como "gestos", que passam a um módulo de software chamado MuBu a partir do qual são gerados sons de vários tipos, um efeito muito bacana sem dúvida.
Há três tipos de descobertas científicas...
Algumas descobertas científicas são estimulantes porque poderiam salvar vidas ou revolucionar nossa forma de viver. Outras são estimulantes porque mudam na raiz a maneira em vemos a nós mesmos e o mundo que nos rodeia. E outros são excitantes porque implicam em um verme com tentáculos em sua cabeça. Esta descoberta é do terceiro tipo.
Os macacos tomam decisões complexas
Para muitos os macacos são estúpidos e simples, no entanto, cada vez mais, os cientistas têm provas de todo o contrário. Um recente estudo com quatro espécies de grandes símios revelou que são capazes de agir analisando suas possibilidades de sucesso e tomar decisões mais sofisticadas do que se pensava.
Os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na revista científica PLoS ONE, realizaram seu experimento com bonobos, gorilas, orangotangos e chimpanzés. Apresentaram aos animais duas bananas: a menor estava sempre no mesmo lugar e a maior era escondida cada vez em um local diferente. Os símios tomavam decisões baseadas na probabilidade de sucesso. Escolhiam a banana menor quanto mais incerto era o local onde escondiam a grande, isto é, quanto menor era a sua probabilidade de adivinhar corretamente.
Ademais, os chimpanzés e os orangotangos mostravam-se mais propensos a tomar decisões arriscadas, enquanto gorilas e bonobos eram mais cautos em seu comportamento. Este estudo confirma a ideia de que a atividade mental dos símios é bem mais complexa do que se pensava.
Via | Science Daily.