Arquivo do mês de janeiro 2012

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O amor de mãe é bom para o cérebro

LuisaoCS

O amor de mãe é bom para o cérebro

As crianças que recebem mais carinho durante sua etapa escolar desenvolvem um hipocampo maior e têm menos sintomas de depressão. Estas são as conclusões de um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences - Early Edition (PNAS) e que confirma o que intuitivamente todos sabemos: não há nada melhor que "amor de mamãe".

Ainda que muitos trabalhos tenham demonstrado as conseqüências de crescer em um ambiente carinhoso sobre o sucesso escolar e outros fatores psicossociais, este é o primeiro que mostra o efeito direto sobre o cérebro. Concretamente, os pesquisadores observaram que as crianças criadas com afeto desenvolviam um hipocampo quase dez vezes maior que os que não tiveram tanta sorte. Este órgão está relacionado com processos de memória e aprendizagem, bem como com mecanismos de resposta ao estresse, motivo pelo qual é importante seu correto desenvolvimento a idades precoces.

- "O estudo tem um grande envolvimento sobre a saúde pública e sugere que devemos prestar mais atenção à forma na qual os pais criam seus filhos" indicam os autores. Tanto na escola como em seu ambiente familiar é importante o carinho ao redor dos pequenos. - "Como sociedade, devemos fazer o que for possível para fomentar estas habilidades já que está claro que os cuidados paternos têm um impacto muito grande no desenvolvimento posterior das crianças", concluem os pesquisadores.

Via | Examiner.


Ultrassom, o novo contraceptivo masculino?

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Ultrasom, o novo anticoncepcional masculino

Adeus aos preservativos. A partir de agora a capacidade dos ultrassons aplicados nos testículos para deter a produção de esperma poderia desbancar o restante de métodos anticoncepcionais em homens, segundo sugere um estudo publicado na revista Reproductive Biology and Endocrinology.

Ainda que o potencial dos ultrassons como anticoncepcional masculino foi pesquisado pela primeira vez há 40 anos, foi agora que a tecnologia permitiu aos pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) aplicar ultrassons de alta freqüência (3MHz) ao redor dos testículos para provocar o esgotamento de suas células germinais.

Em experimentos com ratos, os cientistas demonstraram que duas sessões de 15 minutos de ultrassons, com dois dias de diferença e aquecendo os testículos a 37 graus centígrados, são suficientes para reduzir a quantidade de espermatozoides a um nível abaixo do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera "fértil".

Não obstante, segundo seus autores, são necessários mais estudos para determinar quanto tempo dura o efeito do anticoncepcional e se é seguro utilizá-lo várias vezes. O que sim sabem é que poderia ser o anticoncepcional masculino ideal: barato, duradouro mas reversível e com poucos ou nulos efeitos colaterais.

Via | BBC Health.


Estudo confirma teoria sobre origem de campos magnéticos

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Estudo confirma teoria sobre origem de campos magnéticos

Por que o universo está magnetizado? Esta é uma pergunta que os cientistas se formularam durante décadas. Agora uma equipe internacional de pesquisadores parece ter encontrado a resposta: é resultado de um processo espontâneo. Suas conclusões foram publicadas na edição de ontem, 26 de janeiro, da revista Nature.

Usando raios laser de alta energia em um laboratório francês, os pesquisadores criaram algumas das condições do começo do universo, quando ainda as galáxias estavam se formando. Com seu experimento demonstraram que a teoria conhecida como o processo de bateria de Biermann é provavelmente correta. Descoberto em 1959 pelo astrônomo alemão Ludwig Biermann, este processo prediz que um campo magnético pode surgir espontaneamente simplesmente a partir do movimento de partículas carregadas. Isto pode ocorrer no plasma que inunda o espaço interestelar.

Os cientistas sugerem que grandes nuvens de gás que colapsaram como galáxias enviaram bolhas de forma elíptica em ondas através do universo precoce iniciando fluxos de corrente elétrica no plasma do meio intergaláctico.

Via | Discovery News.


O chá preto aumenta ou reduz a hipertensão?

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O chá preto aumenta ou reduz a hipertensão?

O chá preto diminui a pressão arterial, segundo acaba de demonstrar um estudo da Universidade da Austrália Ocidental publicado na revista Archives of Internal Medicine. Concretamente, esta bebida reduz tanto a pressão arterial sistólica (máxima) como a diastólica (mínima). E, portanto, reduz o risco de sofrer problemas cardíacos.

No experimento, os voluntários beberam durante 6 meses três xícaras diárias de chá preto, enquanto outros tomavam um placebo com o mesmo sabor e com cafeína. No primeiro grupo a pressão arterial reduziu de maneira notável.

Ainda que no momento desconheçam o mecanismo de ação, Jonathan Hodgson, coautor do trabalho, assegura que os estudos apontam a que o chá poderia melhorar o estado dos vasos sanguíneos.

Via | Examiner.


Os golfinhos falam "baleiês" durante o sono

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Os golfinhos falam

Quem não conhece alguém que fala enquanto dorme a noite? As pessoas reordenam suas ideia enquanto dormem, e diz-se que o sono tem uma importante função à hora de fixar informação e assimilar novos conhecimentos. Algo assim poderia acontecer com os golfinhos, segundo um estudo realizado um grupo de etologistas do aquário de golfinhos "Planeta Selvagem", em Port-Saint-Père (França).

Os pesquisadores realizaram gravações durante a noite nas qual é possível identificar uma série de sons que não tem nenhuma correspondência aos que os golfinhos emitem durante o dia. Ao final, conseguiram identificar os misteriosos cantos: são praticamente iguais aos que emitem as baleias-jubarte. Os golfinhos escutam este som diariamente já que faz parte da trilha sonora do espetáculo que o "Planeta Selvagem" oferece a seus visitantes.


Baixinhos sofrem mais cardiopatias

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Baixinhos sofrem mais cardiopatias

Um estudo da Universidade de Tampere (Finlândia), publicado na revista European Heart Journal, revela que as pessoas de baixa estatura têm mais probabilidades de padecer uma cardiopatia do que os mais altos. Concretamente, a análise revela que aqueles homens que medem menos de 1,60 metros e as mulheres com menos 1,53 metros de estatura têm um risco de sofrer alguma doença cardiovascular 1,5 vezes superior àquelas pessoas que medem mais de 1,77 ou 1,66 respectivamente.

Para a meta-análise levaram em conta inicialmente um total de 1.907 artigos que tratavam este tema, ainda que depois centraram em um estudo observacional de 52 deles, que somavam mais de três milhões de indivíduos pesquisados. Destes artigos, 22 foram os escolhidos para realizar a meta-análise final. Ademais, o estudo também descobriu diferenças significativas em função do sexo. O coletivo com mais risco cardiovascular é o das mulheres de menor estatura, sendo neste subgrupo 1,55 vezes superior que em mulheres mais altas. Nos homens de baixa estatura, ao contrário, este risco é de 1,37 vezes superior ao de seus congêneres mais altos.

Ainda que os autores tenham achado uma clara relação entre a estatura e o risco cardiovascular, por enquanto não obtiveram informação suficiente que permita explicar suas causas. Mesmo assim, destacam como possível explicação o fato de que as pessoas de menor estatura tenham um calibre arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.

Via | Heart Disease Health Center - WebMD.


Uva-japonesa contra o alcoolismo

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Plantas chinesas contra o alcoolismo

O cajueiro-japonês (Hovenia dulcis), mais conhecido no Brasil como pé-de-galinha ou uva-japonesa, é uma árvore conhecida na medicina chinesa por suas propriedades antirressaca e pelo gosto ácido adocicado de seu fruto. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA), publicado no Journal of Neuroscience, identificou um composto que se extrai desta planta e que pode ser empregado em casos de intoxicações etílicas e a síndrome da abstinência e, portanto, para tratar o alcoolismo.

Trata-se da dihidromiricetina, um flavonoide que se emprega como anticelulítico na área de cosmética. Os resultados do experimento realizado com ratos mostraram como o composto reduzia o consumo voluntário de álcool e bloqueava sua ação no cérebro. Este efeito era produzido pela inibição dos receptores do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), que habitualmente bloqueia a atividade cerebral e produz a sonolência própria da síndrome de abstinência.

Ainda que seja necessário realizar ensaios com humanos, o estudo pode ser a base para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para o alcoolismo com base em remédios populares empregados há mais de 500 anos.

Via | Huff Post Science.


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