Normalmente tendemos a pensar que os homens são mais divertidos que as mulheres. Um dos argumentos defendidos por aqueles que apoiam esta ideia é que, ao longo da evolução, a seleção favoreceu os homens capazes de fazer rir porque esta habilidade lhes proporcionava uma vantagem à hora de encontrar uma parceira. No entanto, um novo estudo realizado por Laura Mickes, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), parece pôr fim a este estereótipo.

Em um experimento publicado na revista Psychonomic Bulletin & Review, Mickes e seus colegas selecionaram 16 homens e 16 mulheres para que escrevessem frases a partir de vinhetas de humor publicadas na revista New Yorker. A seguir, quando um segundo grupo de voluntários deu notas para elaborar um ranking das frases mais divertidas, a pesquisadora comprovou que os homens obtiveram só 0,11 pontos a mais, uma diferença insignificante. E isso pese a que 90% dos avaliadores estava de acordo com a afirmação de que "os homens são mais engraçados".

Ademais, o estudo revelou que os homens pontuavam ligeiramente mais alto as piadas escritas por homens que as mulheres.

- "É uma má notícia para os garotos, que acham que ser divertido serve para impressionar às garotas e na verdade realmente impressiona mais a outros homens", afirma Nicholas Christenfeld, coautor do trabalho.

Em um segundo experimento, os cientistas demonstraram que os preconceitos sobre o humor e o gênero estão muito presentes, já que ao pedir os voluntários adivinhassem o sexo do autor das frases, as vinhetas menos divertidas foram atribuídas majoritariamente (e erroneamente) às mulheres.

Via | NY Times.

Ainda que no final do ano passado tenham confirmado a criação de uma chave mestre para eliminar a proteção HDCP dos conteúdos em Blu-ray, a Intel se mostrava bastante tranqüila, já que assegurou que todo aquele que quisesse utilizar tal chave deveria fabricar um chip capaz da manejar a mesma.

Grave erro querida Intel. Ao fazer tais declarações só conseguiu animar os viciados em grandes desafios, como o grupo de segurança de hardware da Universidade de Ruhr, que conseguiu quebrar a proteção com um equipamento que custa menos que 500 reais. Para isso desenvolveram um dispositivo baseado em uma placa FPGA, a Digilent Altys, que deve ser colocada entre o reprodutor de conteúdos e a televisão e se encarrega de decifrar os dados.

Via | RegHardware.

Um estudo da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) identificou novas diferenças nos cérebros dos psicopatas que poderiam explicar seu perigoso comportamento antissocial. Concretamente, os pesquisadores averiguaram que nestes voluntários existem menos conexões entre os neurônios do córtex ventromedial pré-frontal -a parte do cérebro responsável por sentimentos como a empatia e a culpabilidade- e a amígdala -zona responsável das sensações de medo e ansiedade-.

Para chegar a esta conclusão, Joseph Newman e seus colegas trabalharam com reclusos de um presídio que cometeram crimes similares. À metade deles havia sido diagnosticado com uma psicopatia. Examinando seus cérebros com duas técnicas diferentes, imagem por ressonância magnética com tensores de difusão (DTI) e ressonância magnética funcional, observaram que nos cérebros dos psicopatas a densidade das conexões entre o córtex pré-frontal e a amígdala era muito baixa. Isso faz com que os psicopatas sejam distraídos, ou seja, o fato de parecerem destemidos na verdade é um déficit de atenção, e não a incapacidade de sentir emoção consabida anteriormente. A descoberta desafia o estereótipo comum das pessoas predadoras e com sangue-frio.

Via | New Scientist.

Os hidratos de carbono como a glucose proporcionam quatro quilocalorias por grama. Quando comemos mais dos que podemos aproveitar, o que sobra fica armazenado em pequenas quantidades no fígado e nos músculos em forma de uma molécula chamada glicogênio. Se o excesso é considerável, transformam-se em gordura para um armazenamento mais duradouro.

As gorduras são alimentos bem mais energéticos, que produzem cerca de nove quilocalorias de energia por grama, mais do que o dobro do açúcar. Os especialistas recomendam que não mais de 30% das calorias de nossa dieta procedam de gorduras.

Dizem que o engano é essencial tanto para nossa sobrevivência como para nossas relações sociais, trabalhistas e amorosas. A mentira faz parte de nossa vida cotidiana e nem sempre é fácil saber quando alguém está mentindo. Em um dia comum mentem-nos entre 10 e 200 vezes e as pistas para detectar essas mentiras podem ser sutis e ir contra o senso comum. Pamela Meyer, autora de "Liespotting", expõe os métodos e sinais que as pessoas preparadas utilizam para reconhecer o engano e defende a honestidade como um valor digno de ser preservado nesta palestra TED chamada "Como descobrir um mentiroso" que você não devia deixar de assistir:

Em um interessante estudo publicado no número mais recente de Astrobiology, um grupo de cientistas de diversas instituições e disciplinas listou os planetas e luas nos quais existem condições suficientes para que a vida exista.

Para realizá-lo os especialistas dividiram os corpos celestes conhecidos em dois grandes grupos: o Índice de Semelhança com a Terra (IST) e o Índice de Habitabilidade Planetária (IHP). O primeiro corresponde aos planetas em que é possível encontrar condições similares às do nosso, "dado que sabemos empiricamente que ditas condições poderiam albergar vida", disse Dirk Schulze-Makuch, da Universidade Estatal de Washington, um dos participantes no estudo. No IST os fatores considerados foram o tamanho do planeta, sua densidade e a distância que o separa da estrela mãe.

O homem leva muito tempo tentando tornar visível o sigilo do orgasmo feminino, uma espécie de santo graal esquivo do prazer humano. Esta expedição esotérica levou o cinema pornô a direcionar a câmera ao rosto da mulher para de alguma forma significar este momento culminante. Agora uma equipe de neurocienttistas liderada por Barry Komisaruk, que se encontra em uma épica pesquisa para entender os mecanismos neurobiológicos que operam no orgasmo, criaram um vídeo que mostra o que ocorre no cérebro, em todo seu colorido esplendor, quando uma mulher tem um orgasmo.

O vídeo mostra o orgasmo de Nan Wise, uma terapeuta sexual de 54 anos que se ofereceu como voluntária para o projeto. Enquanto Nan estimulava-se com as mãos seu cérebro estava ligado a um escâner de ressonância magnética que fazia imagens a cada 2 segundo em 80 diferentes regiões cerebrais.

A escala de cores representa a quantidade de oxigênio que está sendo utilizada em cada seção do cérebro; no ponto exato do orgasmo a imagem acende-se. Resta agora somente descobrir se algumas pessoas serão metaestimuladas pelo vermelho e o amarelo em sua sexy neuroirrigação e se as ressonâncias magnéticas, talvez em um mundo transhumanista, serão o pornô do futuro.