Arquivo do mês de outubro 2011
Engenheiro do Google qualifica Google+ como 'patética ocorrência de último minuto'
Conquanto seja verdade que seu aparecimento serviu como bálsamo para a monotonia que vínhamos acompanhando nas redes sociais e que desde então aconteceram várias mudanças significativas no Facebook e até no arrastado Twitter, a verdade é que as pessoas estão rapidamente se esquecendo do Plus. Isto pode ser avaliado pelas declarações de um engenheiro do próprio Google (seguramente em via de ser ex), que despedaça por completo, qualificando a rede social como "patética ocorrência de último minuto".
Ao que tudo indica, Steve Yegge aprontou uma trapalhada ontem a noite publicando em seu perfil do Google+ um post de 5.000 palavras como um diatribe interno para seus colegas de trabalho, mas por acidente acabou postando o texto para seus mais de 2.000 seguidores. Yegge centra-se em como Google simplesmente não compreende de plataformas e de passagem elogia a Microsoft, Apple, Amazon e Facebook. Em suas próprias palavras:
Tchau, Dennis Ritchie
Dizem que as desgraças nunca vêm sozinhas e à morte de Steve Jobs na semana passada acrescenta nestes dias a de Dennis Ritchie, outro dos grandes da informática. Tinha 70 anos e pertencia à geração dos pioneiros da informática, aquele grupo de hackers que por falta de algo melhor que fazer tinha que inventar suas próprias linguagens e sistemas operacionais. Na rede era mais conhecido por dmr, suas iniciais e endereço de e-mail.
O legado de Ritchie é muito amplo, mas entre outras coisas estão a linguagem C e o sistema operacional Unix entre eles, dois dos pilares da informática moderna. Muitos conheceram-lhe como o R de "Kernighan e Ritchie" (K&R) os autores de A linguagem de programação C, provavelmente sua obra mais popular e um dos livros obrigatórios na biblioteca de qualquer programador.
Pensamentos e opiniões de Steve Jobs
Steve Jobs era a anarquia em pessoa para alguns. Excêntrico, arrogante, controverso às vezes, perfeccionista e extremamente visionário. Quanto ao ultimo item, talvez sobrem duvidas, mas mesmo em morte, deixou uma gama de idéias para projetos futuros. Ele conseguiu comover tanto quem o amava quantos os que o odiavam. Por quê? Bem, talvez lendo algumas de suas frases (e pra ser franco são poucas) talvez a gente entenda um pouco sobre ele. Mas, francamente? Acho eu, que nem chegamos perto.
Irukandji, do tamanho de uma unha
Está ficando meio perigoso navegar pelo NDig. Parece que precisaremos de uma placa "Marine Stingers/Ferrões Marinhos" por aqui. Conhecemos a terrível Vespa-do-mar. Agora veremos mais um destes interessante animais tão comuns nas águas da Austrália - a Irukandji, uma outra espécie de água-viva cúbica.
Um único hambúrguer consome 2,4 mil litros de água
A indústria alimentícia é a maior do mundo. Ela emprega mais de um bilhão de pessoas e salvou centenas de milhões de pessoas da pobreza e da fome. A produção de alimentos é necessária, mas tem um custo gigantesco para o meio ambiente. Só a agricultura responde por 70% do consumo de água doce no mundo, pelo uso de 38% das terras habitáveis e por 19% das emissões de gases de efeito estufa.
Você é contra a agricultura dos transgênicos?
Há uma inclinação natural a recusar os transgênicos. Dizem que fazem parte do lado do mal, soam a mutantes, a malformações inenarráveis, a doenças. Muitos dos que hoje se opõem aos transgênicos, não se diferenciam muito dos que ontem se opunham à eletricidade, as locomotivas de vapor ou os fornos micro-ondas: todo avanço técnico é considerado, á princípio, como uma ameaça, nunca como uma vantagem: até há pouco, os inimigos da Internet eram tão ubíquos e ferozes como os luditas que destroçavam teares mecânicos.
Manter certa cautela e ceticismo, naturalmente, é sempre mais inteligente que receber com os braços abertos qualquer inovação. Não obstante, abjurar de uma nova tecnologia sem dispor de suficiente informação sobre ela pode atrasar temerariamente a implantação dessa nova tecnologia, às vezes trazendo consigo o sofrimento e a morte de muita gente. Sobretudo se essa atitude negacionista conta com poderosos administradores dos meios de comunicação, como são o Green Peace ou os Amigos da Terra.
Alguém acha que a NASA está acabada?
Certamente recordam Bruce Willis no papel do tenente McClane, lambuzado de barro e gordura até as sobrancelhas, preso entre as tubulações do arranha-céu, fugindo daqui para lá, e ainda assim, sem sapatos e com os pés em pandarecos, ia se livrando dos homens maus um a um enquanto dizia para si mesmo "Seguem te subestimando, John".
Isto costuma ocorrer às vezes quando ninguém já acredita no que possa fazer, essa etapa na qual todos acham que está acabado e a única coisa que te resta é se abandonar ao esquecimento em algum lugar tranquilo para não molestar... e de repente, do nada, surge o gênio e chega a obra mestre.