Arquivo do mês de outubro 2011
Quem inventou o macarrão?
Segundo a Organização Internacional do Macarrão (sim, existe e tem até site), são muitas as teorias elaboradas em torno da origem deste alimento. Alguns pesquisadores adjudican a descoberta a Marco Polo no século XIII, que teria introduzido na Itália de volta de uma de suas viagens a China, em 1271. No Livro das Maravilhas, Marco Pólo faz referência sobre o macarrão na China.
Mas para outros remonta bem mais além no tempo, a antigas civilizações etruscas, que elaboravam a massa mediante a trituração de diversos cereais e grãos misturados com água, que depois eram cozidos resultando um alimento saboroso e nutritivo.
Quando os gregos fundaram Nápoles adotaram um prato feitos pelos nativos que consistia de uma massa de farinha de cevada e água que depois secavam ao sol e por extensão o chamaram de makaria.
Na antiga Roma, também se encontram referências de pratos de massa, que datam do século III antes de Cristo. De fato, o próprio Cícero, imperador Romano, fala de sua paixão pelas lasanha. Nessa época os romanos desenvolveram instrumentos, utensílios, procedimentos (as máquinas) para a elaboração da massa de lasanha.
Em 1400 a massa na Itália chamava-se lasagna e os fabricantes de massa, lasagnare. Depois nasceram os fidelli, que eram fios de massa com forma cilíndrica, e seus fabricantes se chamavam fidelari. Em 1800 mudaram de nome e passaram a ser conhecidos como vermicellai.
Via | IPO.
Um dos maiores mercados de computadores do mundo, logo será um dos líderes na produção de e-lixo
Quanto vale um PC antigo? Como descartar corretamente meu PC velho? Será que vale a pena vendê-lo ou reciclá-lo? Prático e cômodo é jogá-lo direto no lixo. Problema resolvido. Isso é o que milhões de pessoas fazem em países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a cada ano, são jogados fora 206 milhões de produtos de informática e 140 milhões de celulares. O brasileiro também joga computador na lixeira. Na verdade, o Brasil tornou-se um dos maiores mercados de computadores do mundo, e já é o país emergente que mais gera lixo eletrônico per capital a partir de PCs. Como o número de computadores vendidos a cada ano subiu em milhões em um curto período de tempo, esperamos uma enorme quantidade de lixo eletrônico para os próximos anos.
Homeostase de risco ou porque, às vezes, uma solução acaba sendo um problema?
A homeostase de risco é uma hipótese sobre risco, desenvolvida por Gerald JS Wilde, professor emérito de psicologia na Universidade de Queen, Kingston, Ontário, Canadá. Esta hipótese sustenta que todo mundo tem o seu próprio nível fixo de risco aceitável. Quando este nível de risco varia, haverá um correspondente aumento ou redução do risco em outros lugares para fazer com que o risco volte ao equilíbrio. Wilde argumenta que isto é válido mesmo para os modelos sociais em grande escala, que devido a sua complexidade, pode ter consequências inesperadas por causa de uma pequena mudança introduzida em seu meio.
Por exemplo, imaginemos que queremos reduzir o número de acidentes de trânsito. Se alguém sugere implementar nos carros o sistema de freios ABS, provavelmente pensaremos que é uma boa ideia para evitar acidentes. Mas um experimento demonstrou que acontece justamente o contrário.
Foi o chamado Experimento do taxista de Munique, realizado no final de 1980. A metade da frota de uma companhia de táxis de Munique foi equipada com o novo sistema de freios ABS, a outra metade não. Os pesquisadores descobriram que a maioria dos táxis envolvidos em acidentes eram justamente os carros equipados com ABS.
Os Neandertais tinham pernas curtas
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) demonstraram que os Neandertais tinham as pernas mais curtas que os humanos modernos para se mover de maneira mais eficiente pelos terrenos montanhosos nos quais viviam. A descoberta revela uma tendência a reduzir o comprimento das extremidades nas espécies que vivem em zonas de montanha, algo que afetaria também a outros mamíferos.
- "Até agora os estudos que analisavam a tamanho das extremidades e que incluíam aos neandertais apontavam a uma menor eficiência dos movimentos, porque precisavam dar mais passos para percorrer uma determinada distância", explica Ryan Higgings. "Mas só se fixavam na deslocação em terrenos planos".
Que é egosurfing?
Em 1995, a revista Wired definia pela primeira vez egosurfing (algo assim como ego-navegação) como a busca na Internet, em bases de dados, em mídia escrita e em outros documentos por nosso próprio nome. O termo foi acunhado por Sean Carton, especializado em meios interativos. Também é conhecido como "vanity searching".
A maneira mais simples de realizar egosurfing é googlear-nos, isto é, buscar nosso nome e apelidos no buscador do Google. Inclusive há quem crie alertas no Google e Yahoo para receber um aviso quando aparecem novos conteúdos relacionados com seu nome. O termo foi acrescentado ao Dicionário de Inglês Oxford no começo deste ano.
Segundo uma pesquisa de 2007, realizada pela Pew Internet, ao menos 47% dos adultos que usam Internet já praticaram alguma vez o egosurfing.
Nasa – Posto de combustível no espaço
É a solução que os engenheiros e técnicos em logística da Agência Espacial Norte Americana (NASA) estão propondo para projetos futuros. Um congresso agendado para 2012 em Washington – DC vai abrir o debate sobre a questão.
O problema
Os tanques de combustível que vão acoplados as naves utilizadas limitam e muito o tamanho da nave principal e aumentam os riscos de acidentes.
A solução proposta
Criarem estações de reabastecimento em órbita ou até mesmo em asteróides que iriam completar o tanque das espaçonaves viabilizando a viagem até a Lua ou até mesmo Marte. Estes seriam lançados em primeiro lugar, montando as estações de reabastecimento, em seguida seriam levados o combustível e suprimentos extras, para eventualidades. Com o projeto inicial, seriam necessárias 4 viagens para a montagem. Para o abastecimento de combustível, mais 17 novas viagens.
Tchau John McCarthy, pai do Lisp e da inteligência artificial
John McCarthy, mais conhecido por ser o criador da linguagem de programação LISP e do termo Inteligência Artificial, faleceu ontem na Califórnia, aos 84 anos. Este veterano pioneiro da informática moderna trabalhou durante décadas em Stanford, n M.I.T., Darmouth e Princeton, entre outros locais. Entre os reconhecimentos que recebeu se incluem um Prêmio Turing em 1971 (o equivalente ao prêmio Nobel de informática) e a Medalha Nacional de Ciências em 1991.
Seu legado deixa além de muitos sonhos e realidades depois do termo Inteligência Artificial um montão de criações práticas como a linguagem de programação LISP (originalmente, LISt Processing) orientada precisamente a esse tipo de desenvolvimentos. O LISP foi muito usado para criar scripts que rodam dentro do Autocad (eu utilizo até hoje) e também era um das linguagens favoritas dos primeiros hackers, com o qual tentavam fazer as primitivas máquinas da IBM jogar xadrez no final da década de 50. Talvez por isso dominar o LISP tenha tanta consideração na hierarquia dos programadores.