Arquivo do mês de outubro 2011

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Decifrado um texto secreto maçônico a mais de 250 anos

LuisaoCS

Decifrado um texto secreto maçônico  a mais de 250 anos

Um equipe de cientistas suecos e estadunidenses decifraram um manuscrito encriptado de mais de 250 anos. O documento chamado "Copiale Cipher" era todo um enigma para os pesquisadores. Agora, graças a técnicas de tradução estatística os especialistas em computação conseguiram interpretar e saber que pertencia a uma sociedade secreta maçônica interessada na oftalmologia.

Depois de meses de trabalho os estudiosos destas 105 amarelentas páginas cheias de estranhos símbolos ilegíveis, conseguiram finalmente decifrá-los. Uma mistura de símbolos abstratos e letras romanas que enchiam este enigmático documento datado dos anos 1730 e escrito a mão. Ao todo 75.000 estranhos caracteres e letras desconexas além do nome de seu proprietário "Philipp 1866" escrito em um marcador de páginas e a nota ao final do documento onde estava escrito "Copiale3".


Teria sido melhor eu ter ficado calada

Luna

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Sabe, foi como se, de repente, as palavras saltassem à minha frente e, quando me dei conta, já havia dito aquilo que, no segundo seguinte, me arrependi. É o lapso, o “fora”, a gafe. A palavra que deveria ser evitada, mas parece escapar do nosso controle. Esse tipo de incidente é simplesmente normal. Uma situação constrangedora, da qual ninguém está livre. Mas algumas pessoas têm sérios problemas para lidar com aquilo que deveria ser apenas motivo de um leve mal-estar e uma boa gargalhada após algum tempo, os "erros irônicos" são um verdadeiro tormento para estas pessoas.

Quem inventou o macarrão?

LuisaoCS

Quem inventou o macarrão?

Segundo a Organização Internacional do Macarrão (sim, existe e tem até site), são muitas as teorias elaboradas em torno da origem deste alimento. Alguns pesquisadores adjudican a descoberta a Marco Polo no século XIII, que teria introduzido na Itália de volta de uma de suas viagens a China, em 1271. No Livro das Maravilhas, Marco Pólo faz referência sobre o macarrão na China.

Mas para outros remonta bem mais além no tempo, a antigas civilizações etruscas, que elaboravam a massa mediante a trituração de diversos cereais e grãos misturados com água, que depois eram cozidos resultando um alimento saboroso e nutritivo.

Quando os gregos fundaram Nápoles adotaram um prato feitos pelos nativos que consistia de uma massa de farinha de cevada e água que depois secavam ao sol e por extensão o chamaram de makaria.

Na antiga Roma, também se encontram referências de pratos de massa, que datam do século III antes de Cristo. De fato, o próprio Cícero, imperador Romano, fala de sua paixão pelas lasanha. Nessa época os romanos desenvolveram instrumentos, utensílios, procedimentos (as máquinas) para a elaboração da massa de lasanha.

Em 1400 a massa na Itália chamava-se lasagna e os fabricantes de massa, lasagnare. Depois nasceram os fidelli, que eram fios de massa com forma cilíndrica, e seus fabricantes se chamavam fidelari. Em 1800 mudaram de nome e passaram a ser conhecidos como vermicellai.

Via | IPO.


Que é egosurfing?

LuisaoCS

Que é egosurfing?

Em 1995, a revista Wired definia pela primeira vez egosurfing (algo assim como ego-navegação) como a busca na Internet, em bases de dados, em mídia escrita e em outros documentos por nosso próprio nome. O termo foi acunhado por Sean Carton, especializado em meios interativos. Também é conhecido como "vanity searching".

A maneira mais simples de realizar egosurfing é googlear-nos, isto é, buscar nosso nome e apelidos no buscador do Google. Inclusive há quem crie alertas no Google e Yahoo para receber um aviso quando aparecem novos conteúdos relacionados com seu nome. O termo foi acrescentado ao Dicionário de Inglês Oxford no começo deste ano.

Segundo uma pesquisa de 2007, realizada pela Pew Internet, ao menos 47% dos adultos que usam Internet já praticaram alguma vez o egosurfing.


Phromnia Rosea, o inseto que "pensa que é uma flor".

Luna

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Geralmente confundimos camuflagem com mimetismo. Mas são processos bem diferentes. Os animais que se camuflam querem ficar indistintos. Aproveitam para tirar vantagens na semelhança da sua cor ou formato do corpo com as características do meio ambiente. Fazem isso para proteção contra os inimigos predadores ou para atacar uma presa. Alguns ficam bem despercebidos em meio a folhas, só esperando o almoço passar. Já no mimetismo, os bichos são mestres na arte do disfarce. O predador identifica o mímico, mas como não sabe exatamente o que ele é, desiste ou não se interessa em atacá-lo. Os mímicos são exímios no que fazem, pois possuem incríveis adaptações que lhes conferem características para esta tática. Além da proteção, o mimetismo também serve como estratégia ofensiva e reprodutiva.

As pessoas com dores articulares podem predizer uma tormenta?

LuisaoCS

As pessoas com dores articulares podem predizer uma tormenta?

Quem é que nunca ouviu um tiozinho ou o avô ou ainda um familiar reclamando: - "Vai chover canivete, meu joelho está doendo demais". Pois o que passava por crendice, apesar de muitas vezes a previsão se cumprir, parece corresponder a realidade. Javad Parvizi, do Hospital Universitário Thomas Jefferson da Filadélfia (EUA), demonstrou que as pessoas com dores articulares podem experimentar flutuações no nível de dor quando acontecem pequenas mudanças na pressão barométrica, permitindo-lhes permite identificar quando se aproxima uma tormenta.

- "Este fenômeno não está na cabeça do paciente; para ciência que o respalda", assegura Parvizi.

A dor articular associada a fenômenos meteorológicos aparece sobretudo em pacientes com artrite reumatoide e osteoartrite e é comum nas cadeiras, nos joelhos, nos ombros, nos cotovelos e nas mãos. As articulações contêm nervos sensoriais chamados baro-receptores que respondem a mudanças na pressão atmosférica. Sobretudo reagem quando a pressão atmosférica diminui, o que geralmente acontece com a atmosfera muda de seca a úmida, quando está a ponto de chover.

Via | Science Daily.


Ser ginecologista é padecer no paraíso?

LuisaoCS

Ser ginecologista é padecer no paraíso?
Ferramenta para amputar o colo uterino. 1860-90. Crédito: Tenebrosas ferramentas da medicina antiga.

Ainda que a pergunta titular pareça um trocadilho tosco e vulgar, tem a sua razão de ser. A história da ginecologia é uma mistura de ignorância, rejeição misógina e medo que fez com que até há muito pouco não soubéssemos realmente como é uma vagina.

Por exemplo, em 1852 a ignorância da anatomia e a fisiologia feminina era quase medieval: um médico norte-americano citava com orgulho que as "mulheres preferem sofrer o extremismo do perigo e da dor antes de renunciar aos escrúpulos de delicadeza que impedem a completa exploração de suas doenças". Os médicos, pois, até há pouco tempo, mal se aproximavam um par de palmos da zona reprodutiva do corpo da mulher e se fosse possível, nem sequer a olhavam.

Um claro exemplo nos dá Judith Flanders ao contar que um médico britânico perdeu seu registro no Conselho de Medicina por descobrir que uma mudança na coloração da zona que rodeia a vagina pouco depois da concepção era um indicador útil de gravidez, não porque fosse uma descoberta mais ou menos acertada senão porque para chegar a essa conclusão tinha que fazê-lo mediante observação direta.


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