Arquivo do mês de setembro 2011

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Sem vitamina B12, o cérebro encolhe

LuisaoCS

Sem vitamina B12, o cérebro encolhe

O pescado, a carne, o leite e os ovos são as principais fontes de vitamina B12, também conhecida como cobalamina. A falta desta substância na dieta pode fazer com que o cérebro perca células cerebrais e desenvolva problemas cognitivos, segundo um estudo publicado hoje na Neurology, a revista da Academia Americana de Neurologia.

Na pesquisa participaram 121 pessoas maiores de 65 anos as quais foram acompanhadas e fizeram medidas dos níveis de vitamina B12 e dos metabolismos que podem indicar uma deficiência de vitamina B12.

Os participantes também passaram por testes de memória e outras habilidades cognitivas. Quatro anos e meio mais tarde, imagens por ressonância magnética dos cérebros dos voluntários mediram o volume cerebral total e outros sinais de dano cerebral. Deste modo os cientistas comprovaram que níveis altos dos marcadores de deficiência de vitamina B12 estavam associados a menores pontuações nos testes cognitivos e a um menor volume cerebral total.

- "Ainda é muito cedo para dizer se o aumento dos níveis de vitamina B12 em pessoas idosas através da dieta ou de suplementos poderiam prevenir estes problemas", advertiu Christine C. Tangney do Centro Médico Universitário Rush, em Chicago (EUA), coautora do estudo.

Via | Health News.


Perereca versus besouro, quem ganha?

LuisaoCS

Perereca versus bezouro, quem ganha?

Na grande maioria dos confrontos entre uma perereca (ou rã) e um besouro, o ganhador será o anfíbio, mas quando se trata do até agora pouco conhecido besouro Epomis, as chances se invertem dramaticamente, fazendo com que quase certamente a perereca se converta na presa ao invés de predadora. São duas espécies (circumscriptus e dejeani) que vivem no Oriente Médio e ambas são especialistas em aniquilar e se alimentar de pererecas, rãs, sapos, salamandras e outros anfíbios.

Foram descobertos, estudados e documentados pelos entomólogos Gil Wizen e Avital Gasith (das universidades de Toronto e de Tel-Aviv, respectivamente), e depois de quatro anos de acompanhamento já definiram a estratégia destes bichos, descrita na última publicação da PloS One. Não percam os vídeos depois do salto.


Lula-vampira-do-inferno - relíquia das profundezas

Luna

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A lula-vampira-do-inferno - Vampyroteuthis infernalis é um cefalópode que vive nas águas profundas do Atlântico e do Pacífico - numa zona onde não há penetração de luz, com uma profundidade de 400-1000mts e uma concentração de oxigênio de 3%.

Esta espécie de lula tem um único filamento retrátil sensível, isolado e bipartido. Normalmente, tem cerca de 15 centímetros. Seu corpo é gelatinoso e muda de cor dependendo das condições de iluminação. Possui uma membrana ligando os oito tentáculos, com ventosas nas extremidades, e fileiras de espinhos moles.

CERN descobre partículas que aparentemente são mais rápidas que a luz

LuisaoCS

CERN descobre partículas que aparentemente são mais rápidas que a luz

Supõe-se que nada pode superar a velocidade da luz, uma lei da física que possivelmente poderia cair se os resultados de uma pesquisa do CERN resultarem efetivos. Os cientistas enviaram um grupo de partículas subatômicas chamadas neutrinos desde a base do CERN na Suíça ao laboratório Grande Sasso na Itália, a 732 km de distância. Tudo bem, exceto que as partículas chegaram uma fração de segundo mais rápido do que o esperado.

O resultado, que desafia um século de história da física, confundiu os cientistas, que colocaram o experimento a disposição da comunidade para revisá-lo.


Geneticamente comprovado: somos o que comemos

LuisaoCS

Geneticamente comprovado: somos o que comemos

A partir de agora, a frase "somos aquilo que comemos" adquire uma dimensão absolutamente nova, porque se antes a gente via um tipo obeso comendo um cachorro quente inteiro com apenas uma "bocada" e pensávamos algo pelo estilo, hoje poderíamos dizer que esse homem incorporou informação genética da salsicha em seu organismo. Ou ao menos dos vegetais que poderia ter posto no meio.

Um estudo da Universidade Nankín descobriu que algumas fibras do ácido ribonucleico (ARN) das verduras conseguem chegar a nossa corrente sanguínea depois que as ingerimos, regulando a expressão dos genes uma vez dentro de nós.


Este gatinho fluorescente poderia iluminar o caminho para a cura da AIDS

LuisaoCS

Este gatinho fluorescente poderia iluminar o caminho para a cura da AIDS

Em geral, a similitude genética de homens e ratos permite ao primeiro descobrir curas de doenças graças a experiências em laboratório realizadas com o segundo. Mas esta é a vez de utilizar gatos, ademais fluorescentes, para iluminar o caminho científico para encontrar uma maneira de curar a AIDS.

O felino foi modificado geneticamente pela equipe liderada pelo doutor Eric Poeschla, da Clínica Mayo de Minnesota, e brilha na escuridão ante a presença de um tipo de luz. Não se trata de um efeito colateral do gene que permite aos gatos serem imunes ao HIV, esclarecem. Trata-se de outro gene que produz a proteína verde fluorescente (GFP), gerada de maneira natural pela medusa Aequorea victoria. No centro da pesquisa inseriram este gene junto com o gene antiviral, para poder rastreá-los.


A terrível história da lagarta zumbi

LuisaoCS

A terrível história da lagarta zumbi

Recém acabo de ler sobre a sorte das lagartas da mariposa cigana, que ficam loucas por causa de um vírus que altera seu comportamento natural. Estas lagartas sobem nas árvores pela noite para alimentar-se de folhas e descem à segurança do solo durante o dia para evitar os seus predadores.

No entanto, segundo conta a entomologista da Universidade Estatal de Pensilvânia, Kelli Hoover, quando estes baculovirus infectam às lagartas, elas não descem ao solo senão que morrem sobre os ramos das árvores de uma forma realmente horrível.

O vírus consome quase por completo o corpo da lagarta criando mais e mais vírus. Ademais, as mudanças impostas no DNA da lagarta pelo baculovirus fazem com que esta literalmente se derreta convertendo em uma espécie de poça na qual pululam milhões de vírus, que finalmente terminam gotejando desde o ramo às folhas da árvore que há por baixo.

As pobres lagartas que tenham a má sorte de comer estas folhas infectadas cairão presas também do baculovirus. Uma estratégia horrorosa digna de um filme de terror série B!

Via | Nat Geo.


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