Arquivo do mês de agosto 2011
Biodiversidade ameaçada
Humanos invadiram quase todos os habitats do planeta, alterando sistemas inteiros. Suas atividades e as mudanças climáticas ameaçam lugares em todo o mundo. Lugares que podem desaparecer, levando consigo milhares de espécies de plantas e animais, o que seria uma perda devastadora para o planeta. Veja algumas das dezenas de zonas críticas de biodiversidade.
Os micróbios do intestino poderiam controlar seu humor
Pois se não estava inteirado, centenas de bactérias habitam nossos intestinos, influenciando nossa fisiologia e nossa saúde de diversas maneiras que estão descobrindo recentemente. Um dessas novas descobertas indica que estas bactérias podem também influenciar nossa mente, alterando a química do cérebro e mudando o ânimo e o comportamento.
O interesse científico pela flora bacteriana aumentou muito nos últimos anos. Até agora, os estudos estavam enfocados em agentes patogênicos que pudessem influenciar no cérebro liberando toxinas ou estimulando o sistema imunológico. Um novo estudo, no entanto, sugere que as bactérias benignas também podem alterar a mente.
Radicais livres diminuem o apetite
A obesidade não para de crescer no mundo, e a principal causa é a excessiva ingestão de alimentos. Em um estudo a respeito dos circuitos cerebrais que controlam a fome e a saciedade, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale (EUA) chegaram à conclusão de que o mecanismo molecular que regula os radicais livres tem também um papel importante no aumento do apetite.
Segundo revelam em um estudo publicado na Nature Medicine, o aumento de radicais livres no hipotálamo –a região cerebral do cérebro que controla a temperatura corporal, o sono, a fome e a sede- suprime o apetite em ratos obesos ativando os neurônios da saciedade, secretoras de melanocortina. O problema é que os radicais livres também aceleram o envelhecimento.
A bem elaborada armadilha da Dionéia
Elas possuem uma poderosa bateria de armadilhas biológicas, articulada com uma engenhosidade digna de ficção científica. São criaturas anômalas que, aparentemente, contrariam uma norma ditada pela natureza. No território das plantas carnívoras, o império do verde contra-ataca, vegetais devorando bichos.
Cientistas retrocedem a evolução das galinhas à pré-história
As galinhas, por mais modernas que sejam com suas penas, são em realidade descendentes diretas dos dinossauros, algo que ainda está presente na sua genética. De modo que, fazendo retroceder a evolução de vários séculos, cientistas da Universidade de Harvard conseguiram acessar esses genes para enviar de volta os frangos ao cretáceo, criando uma ave com uma mandíbula similar à dos jacarés.
Conquanto hoje em dia as galinhas e jacarés sejam animais diferentes, na pré-história tiveram um ancestral comum. Em algum ponto, as galinhas evoluíram por seu lado para converter-se no que são hoje, enquanto os jacarés ficaram mais ou menos estancados na evolução. De modo que pese às óbvias diferenças entre um frango e um crocodilo, ambos compartilham grande parte de seu código genético.
Quantas espécies habitam a Terra?
A cifra mais precisa calculada até a data é 8,7 milhões: onde 6,5 milhões se encontram sobre a superfície e 2,2 (25%) habitam as profundidades do oceano. Estes dados foram fornecidos por cientistas do Censo de Vida Marinha e baseiam-se em uma técnica inovadora e validada analiticamente que reduz de forma precisa o número de espécies que se estimava anteriormente, cujo valor oscilava entre 3 e 100 milhões.
Ademais, o estudo publicado pela PLoS Biology afirma que 86% de todas as espécies sobre a terra e 91% das do mar, ainda não foram descobertas, descritas e catalogadas. O autor deste estudo Camilo Mora, da Universidade do Havaí, afirma:
Primeira evidência de que os paquidermes podem resolver problemas mentais
Um fato insólito ocorrido há poucos dias poderia revelar a primeira evidência de que os paquidermes podem resolver problemas mentalmente. A solução alcançada por Kandula dá uma ideia aos cientistas de até onde poderia chegar o mapa mental da espécie, construindo todo um plano resolutivo para atingir seu objetivo.
Ocorreu durante o estudo de Kandula, elefante de 7 anos que se encontrava ansioso para chegar a uma fruta que se encontrava no ramo de uma árvore. Ao ver que não podia alcançá-la e aparentemente pensando como poderia solucionar o enigma, Kandula, sem nenhuma ajuda, pegou um cubo de plástico e o aproximou até o galho para pegar a fruta com a tromba. Este mecanismo, uma façanha, foi repetido durante os dias seguintes.