Japão entrou definitivamente na era da televisão digital no domingo passado, com o apagão total e definitivo dos sinais analógicos em todo o país exceto em três províncias que foram mais golpeadas pelo terremoto de 11 de março: Iwate, Miyagi e Fukushima, onde o apagão acontecerá no próximo ano.

Os japoneses que não estejam nestas três províncias não poderão ver TV a não ser que tenham um decodificador de sinal digital integrado em seu aparelho de televisão ou decodificador externo.

Japão é o primeiro país na Ásia em realizar o apagão analógico, e o governo estima que pese às campanhas publicitárias que foram feitas, ainda há 290.000 lares que não têm equipamentos digitais para ver TV.

Via | Japan Times.

Quando um garoto com um pouco de talento e menos de 200 dólares é capaz de se adiantar tecnologicamente em um ano um sistema planejado pelo governo de seu país, está claro que tem alguma falha grave no sistema. Foi isto o que ocorreu no Chile com um sistema de detecção de terremotos que é capaz de emitir avisos via Twitter.

Ao que parece o governo chileno se propôs a criar um sistema parecido, mas devido a realização de projetos, contratação de empresas, aprovação de verbas, etc, ainda resta um ano para ser realizado. O caso é que Sebastián Alegria, o garoto da foto, conseguiu fazê-lo muito antes e gastando pouca coisa.

Esta é uma dessas notícias que nos deixa com a orelha em pé com a possibilidade de que em pouco tempo poderíamos acessar nossas redes domésticas simplesmente acendendo a luz de casa. O professor Harald Haas, da Universidade de Edimburgo, acaba de mostrar ao público o primeiro dispositivo LiFi de transmissão de dados.

O que é esta tal LiFi? Ainda que resulte estranho, a transmissão de dados mediante luz ou VLC (Visible Light Communications) é uma tecnologia que está sendo pesquisada há mais de 100 anos. O próprio Graham Bell já desenvolveu um artefato chamado Fotófono, com o qual conseguiu transmitir som mediante um raio de luz.

Agora é possível escrever seus próprios circuitos eletrônicos. Mas não nos referimos ao delicado planejamento em papel ou software do esquema do circuito senão escrever efetivamente escrever mesmo sobre a placa, segundo publicado na semana passada na revista Advanced Materials. Tudo graças a esta caneta com tinta de prata capaz de escrever circuitos.

Uma equipe de professores da Universidade de Illinois desenvolveu uma caneta que muda a tinta por prata. Também poderia servir para mandar cartas a um lobisomem, mas é certo que os hobbistas que gostam de confeccionar seus próprios circuitos eletrônicos encontrarão uma utilidade melhor.

A prata atua como um excelente trilha de corrente, de modo que basta pegar esta caneta tão especial e começar a traçar as placas. Show de bola!

Via | Science Daily.