Arquivo do mês de junho 2011
Sphero, uma esfera controlada com um smartphone
Ken Uston, o rei do Pac-Man
É curioso como descobri este personagem. Foi enquanto dirigia de noite entre Laguna e Joinville: no rádio ouvi por casualidade um fragmento de sua história, justo quando diziam que Ken Uston dominou o Pac-Man, mas que também viveu uma história que Hollywood poderia adaptar com grande sucesso: fraudes, disfarces extravagantes, dinheiro, jogos...
Quando cheguei em casa, já tinha esquecido seu nome. E dias depois, inclusive os detalhes de sua biografia. Mas ainda seguia pensando nele: talvez poderia incluí-lo como personagem em alguma de minhas histórias? Em qualquer caso, algum dia tentaria averiguar mais sobre ele.
A questão é que a casualidade me trouxe de novo a biografia de Uston, justo sobre minhas mãos, em forma de presente de uma grande amiga. Um livro em inglês manuseado pelas mãos do tempo, cujo título poderia ser traduzido assim:
Que tal ler uma piadinha escrita por um computador?
Sempre tive a convicção de que as piadas não têm tanta graça por seu conteúdo, senão pela forma como são contadas. De fato, ler algumas piadas não têm nenhuma graça. Mas e se for contada por um computador? Afinal uma piada não deixa de ser uma fórmula para provocar hilaridade. E, venhamos e convenhamos, os computadores são muito bons nesta coisa de operar com fórmulas.
Será que um computador conseguiria pulsar os estímulos do riso mais intenso simplesmente apurando as fórmulas do humor até limites para os quais o cérebro humano não esteja capacitado? Robocop ou Hal9000 desbancarão algum dia o Tiririca e suas piadas sem graça?
Condenado a tuitar 100 vezes
Fahmi Fadzil, ajudante de um político da oposição malaia e analista habitual de temas sociais, fez em janeiro passado uma acusação através de sua conta de Twitter, que uma amiga sua, grávida, tinha recebido maus tratos de seus chefes em uma revista da Blu lnc Media. Ainda que tenha se desculpado poucas horas depois, também através do Twitter, a companhia colocou seus advogados para trabalhar e reclamou uma indenização por difamação, além de uma desculpa na imprensa. E nesta semana, ambas as partes chegaram a um acordo: Fahmi se desculpará 100 vezes ao longo de três dias através de seu perfil no microblogging.
Luz nas trevas
- Carl Jung.
Os bancos e o e-mail lixo
Especialistas analisaram milhares de mensagens de spam e fizeram 120 compras de produtos anunciados fazendo um acompanhamento das operações para chegar à conclusão de que 60% dos spammers estão basicamente hospedados em cinco grandes empresas de serviços da Internet Mas, o que é mais surpreendente e impactante ainda é que 95% utilizavam três bancos para realizar suas operações fraudulentas: são o Azerigazbank (Azerbaijão) o St Kitts & Nevis Anguilla National Bank (Ilha de São Cristóvão) e o DnB Nord, na Letônia (com capital Dinamarquês). Se as operações dos spammers fossem bloqueadas em ditos bancos, seria sem dúvida um forte golpe na seu lucrativa e incômoda atividade. Talvez até uma forma de acabar com ela.
Via | Ars Technica.
Médicos supersticiosos: parece que será uma noite tranquila
Os hospitais parecem locais pouco propícios para as superstições. Mas não é bem assim. Os médicos são um coletivo fortemente supersticioso, como demonstrado por um estudo a respeito dos supostos efeitos sobre o comportamento atribuídos à lua cheia.
Mas antes de falar deste estudo que indica se realmente a lua cheia pode afetar de algum modo nosso comportamento, quero falar da frase "parece que será uma noite tranquila". É uma frase costumeira no âmbito de um hospital, mas no entanto, é uma frase de péssimo agouro, algo bem como o reverso tenebroso de "muita merda" do teatro. A maioria dos médicos que trabalham em uma área de pronto atendimento de emergências acreditam que comentários do tipo citado acima podem causar uma avalanche de novos pacientes. Mas será que realmente é assim?