Arquivo do mês de junho 2011
O demônio da Tasmânia poderia ser resgatado da extinção
A maioria de nós temos uma ideia muito icônica do que é o demônio da Tasmânia: por causa da imagem que nos foi inculcada pelos desenhos animados da Warner Bros. Mas o demônio de Tasmânia é bem mais que uma personagem que se converte em um redemoinho à mínima excitação.
O demônio de Tasmânia é o maior marsupial carnívoro do mundo. E se extinguir-se desequilibrará todo o ecossistema da ilha. Uma possibilidade nada remota, porque atualmente é uma das 49 espécies de mamíferos em risco de extinção na Austrália, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.
O olfato como chave da inteligência
Os cientistas já se perguntaram numerosas vezes por que os mamíferos (inclusive os humanos) foram capazes de desenvolver cérebros maiores e complexos que outros animais, cérebros que em alguns casos cresceram até dez vezes mais que o tamanho corporal relativo?
Agora, uma equipe de paleontólogos realizou um um estudo publicado na revista Science, onde creem ter descoberto o motivo: facilitar um agudo sentido do olfato. O segredo encontra-se em dois diminutos mamíferos do princípio do Jurássico com aspecto de musaranho.
As pessoas infiéis são mais burras
Quem afirma é Satoshi Kanazawa, um especialista em psicologia evolutiva da Escola de Ciências Econômicas de Londres. Ele sustenta que a fidelidade está diretamente relacionada com a inteligência. De fato, para Kanazawa os homens mais preparados têm menos aventuras e preferem mais as relações estáveis do que aqueles que possuem um baixo quociente intelectual.
Sua idade está escrita em sua saliva
A partir de agora já não poderá mentir sobre sua idade. Cientistas da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, acabam de desenvolver um teste que permite averiguar quantos anos uma pessoa tem a partir de uma simples mostra de saliva. Segundo Eric Vilain, professor de genética humana da UCLA e coautor do estudo publicado na revista Public Library of Science ONE, somente analisando a saliva é possível saber a idade de uma pessoa sem conhecer mais nada sobre ela.
Quando o nome diz o que somos
Seguindo a linha de alguns estudos que já referi aqui ou no MDig sobre como nossos nomes podem chegar a influir de forma direta em nossas vidas, falo sobre outro realizado nos anos 50 quando realizaram uma pesquisa que talvez fosse pioneira neste tipo de visão: somos em parte o que deveríamos ser.
A pesquisa realizada pelo psicólogo Gustav Johoda versava sobre o povo Ashanti da região central de Gana. Segundo a tradição dos Ashanti, as crianças devem receber um nome espiritual associado ao dia seu nascimento e cada dia está associado, por sua vez, a um conjunto de traços da personalidade.
Bônus de vida
No meu texto anterior sobre o envelhecimento, você leu, ou não, que à medida em que ocorrem drásticas baixas de células em seu organismo os órgãos vão deixando de cumprir funções cruciais para o seu corpo. Até que tudo isso culmina numa pane geral. E você morre.
Cá entre nós, aquilo não é o que as pessoas querem ler. Ninguém quer. Muito menos os gerascofóbicos. Precisamos de esperança. De ler algo realmente incrível, animador. Houve um equívoco à respeito do envelhecer e morrer. Podemos romper o ciclo. Acompanhe agora:
O pessimismo da abelha
Desde que comecei a ler mais sobre elas, após descobrir que sua extinção pode também significar o fim da vida no planeta Terra, só consigo ficar cada vez mais fascinado. Até minha relação com estes insetos mudou bastante. Antes eu vivia incomodando as coitadas e colocando fogo nas colmeias que insistiam em construir nas árvores do pomar. Hoje fiz uma caixa enorme localizada em um pé de acerola e nosso relacionamento mudou diametralmente, pois antes disso eu tinha que ter cuidado para sair no quintal e não levar uma ferroada, tanto de abelhas como de marimbondos-cavalos, atualmente posso sair pelado mesmo que veja um enxame em nuvem.
Agora, uma pesquisa científica identificou padrões depressivos associados ao pessimismo humano nestes pequenos insetos. A conclusão, ainda que não determinante, catalogaria as abelhas como primeiros invertebrados em manifestar pessimismo e, portanto, em ter emoções.