Arquivo do mês de junho 2011
Ouvinte de rádio dos anos oitenta volta com o iPad
Lembra daquele tipo que andava com aquela radiola a pilha grudada no ouvido nos anos 80? Já era brega, mas no início era chic pois demonstrava poder econômico já que aqueles rádios enormes com trocentas pilhas gigantes, multi-ondas, não eram nada baratos. Pois agora o aplicativo
A história do RSS em um parágrafo
"Minha opinião é esta, e vou tentar dizer sem sobressaltos: A falta de adoção do software de leitura RSS por parte dos consumidores e negócios é um dos acontecimentos, na recente história tecnológica, que pior fala do estado da humanidade.
Que um repositório personalizado e centralizado de atualizações feitas via canais dinâmicos de informação oferecidos por fontes gratuitas e confiáveis de publicação democrática em todo mundo tenha sido ignorado tecnologicamente e substituído na atenção popular por joguinhos do Facebook feitos em Flash, que apodrecem a mente, é tão deprimente como a maneira na qual os sonhos da educação pública se avariaram quando a promessa da televisão se tornou realidade...
Isto é terrível. É razão para empacotar tudo e ir para casa."
Eu (e creio que qualquer blogueiro) assino embaixo.
Apple cria a sincronização via Wifi baseada em aplicação rejeitada
Quando a Apple apresentou há alguns dias a sincronização sem fio para o iOS, Greg Hughes, um jovem programador, ficou bastante surpreso. Nem tanto pela chegada da ferramenta, senão porque se tratava, segundo conta, da mesma aplicação e um logotipo similar da qual, há justamente um ano, a Apple recusou. Essa aplicação é a Wi-Fi Sync e se tornou um sucesso de vendas no repositório de Cydia.
A primeira coisa que se há para dizer é que a Apple está em seu direito de recusar qualquer proposta para entrar na App Store e depois lançar um produto parecido, pode parecer injusto mais é normal. A própria sincronização via wifi não é nenhum invento nem da Apple, nem de Hughes, mas não deixa de ser curioso as similitudes entre ambos os produtos, segundo conta o programador.
iOS 5 já foi jailbreakeado, não durou nem um dia
Como era de esperar, poucas horas após que iOS 5 já estivesse disponível para os programadores, muita gente se perguntava de correspondente jailbreak. Finalmente há pouco confirmou-se que conseguiram com sucesso ainda que com certa limitação. O iPhone Dev Team confirmou com fotos em seu Twitter o jailbreak do iOS 5, ainda que por enquanto só com tethered boot, obrigando que a cada reinicio seja necessário conectá-lo ao computador, limitação que deverá ser eliminado nos próximos dias.
No demais tudo funciona como esperado e não existem incompatibilidades entre o jailbreak e as novidades do novo sistema operacional, ainda que há que se levar em conta que ainda não é a versão definitiva e que não estará disponível para os clientes finais até setembro.
Se gosta dos experimentos e não se importa que seu dispositivo iOS possa fazer coisas raras como explodir com uma mensagem de autodestruição enviada por Steve Jobs, já demorou para testar.
Via | Redmond Pie.
Isto é iCloud
Quase todas as coisas apresentadas hoje na keynote da Apple eram de conhecimento da rede dada a quantidade de vazamentos que a Apple provoca entre macfags todos os dias como forma de promover seus produtos. Mas algo ainda despertava uma especial curiosidade de todos: o iCloud, novo conglomerado de serviços na nuvem da Apple do qual Steve Jobs desfiou todas suas características principais.
iCloud foi apresentado oficialmente no WWDC, a conferência mundial para programadores. Era um dos pratos fortes do encontro, o revolucionário sistema de armazenamento de informação on-line da Apple que além de permitir acesso a nossos conteúdos a partir de vários dispositivos tem funções de cópia de segurança. E ainda há mais.
CCleaner agora também em Mac OS X
CCleaner é uma ferramenta gratuita de otimização e limpeza de arquivos "lixo" que se tornou muito popular dentro do sistema operacional Windows e que poupou muita ida do PC ao técnico de informática. Agora, os criadores do CCleaner anunciaram a disponibilidade de uma versão também gratuita para Mac OS X, ainda em fase Beta.
Uma das principais utilidades do CCleaner é a eliminação de arquivos temporários, especialmente os gerados pelos navegadores. No Windows serve também para otimizar o registro, eliminando chaves "quebradas". Nesta captura de tela, podemos ver que no Mac OS X estará a disposição de fazer praticamente o mesmo dentro do sistema operacional da Apple e se funcionar como funciona para o Windows, o sucesso está garantido.
O fabricante recomenda, no caso do Beta para Mac, seu uso unicamente por usuários experientes por não ser completamente estável, ainda que já é capaz de eliminar dados temporários do Safari, Firefox, esvaziar a lixeira, eliminar caches de arquivos recentes e esvaziar a pasta de arquivos temporários.
Link | Piriform.
A guerra dos navegadores, maio de 2011
Publicados os dados de maio do mercado mundial de navegadores, é um bom momento para analisar a evolução da chamada Guerra dos navegadores, uma vez que já decorreu um tempo prudencial desde o lançamento últimas versões dos principais protagonistas.
Os dados do gráfico que ilustra o artigo forma publicados por Netmarketshare. Os números refletem todas as versões de cada produto. Em referência aos dados de maio, é evidente que Internet Explorer segue liderando o mercado com uma quota de 54,27%. Com menos da metade, temos o Firefox (21.71%). O terceiro da lista é Google Chrome (12,52%), seguido do Safari (7,28%) e em último lugar Opera, com um 2,03%. Com a perspectiva de cinco meses já podemos ver as tendências atuais de cada produto.
Internet Explorer segue perdendo mercado ainda que a queda não tenha sido tão acentuada desta vez, Firefox também, Chrome segue crescendo, Safari também aumenta sua quota e Opera continua caindo. Os dados estão aí, há mais fontes que avaliam com outros critérios, mas décimo acima, décimo abaixo, refletem a mesma coisa. Dando uma olhada nestes números não parece que as novas versões tenham implicado uma modificação de tendências, nihil novum sub sole, (não há nada novo sob o sol), tudo segue como antes no quartel de Abrantes.