Chamava-se Henrietta Lacks, mas para os cientistas converteu-se simplesmente em HeLa. Nossa protagonista era uma pobre trabalhadora rural das lavouras de fumo do sul dos Estados Unidos, que labutou nas mesmas terras onde seus antepassados cultivavam a plantação usando grilhões. Morreu em 1951 por causa de um câncer de colo, e mesmo assim atingiu a imortalidade.

Sua família não sabia até então, mas quando Henrietta lutava contra o tumor que lhe arrebataria a vida, os médicos praticaram uma biopsia para extrair parte de suas células tumorais. Os médicos decidiram conservá-las sem informar a ninguém, costume habitual naquela época. Aquelas células terminaram por converter-se em uma das ferramentas mais importantes com as quais a medicina conta por causa de uma característica incrível: mantêm-se vivas e crescem vigorosamente. Trata-se da primeira linha celular humana "imortal" que pode ser cultivada a grande escala.

A febre da dengue produz dores náuseas e pode até ocasionar a morte. Mas isso não é o pior, já que não se conhece nem tratamento específico nem vacina para esta doença. Os medicamentos são empregados para atenuar sua manifestações. Uma simples picada do mosquito Aedes aegypti infectado e a dengue pode causar funestas consequências em muitos casos.

Mas agora encontraram uma solução que parece retirada do roteiro de um filme de ficção científica. A dengue vai ser combatida com mosquitos mutantes. 6.000 deles, todos machos, vão ser modificados geneticamente e soltos na Malásia, que também sofre deste mal, para tentar acabar com a dengue em sua raiz.

A doença é transmitida apenas por mosquitos fêmeas e os machos que vão ser liberados nessa zona serão modificados para ter uma vida mais curta com a ideia de que seus genes passem às seguintes gerações que por sua vez dêem como resultado um decréscimo na população e por tanto uma menor incidência ou inclusive o próprio desaparecimento da dengue.

Via | Fast Company.

- Seymour Cray.

O professor chileno Danny Perich criou uma musiquinha com os 150 primeiros números do pi. Segundo ele para que possamos aprendê-los mais facilmente e eu pergunto: para quê?

Ao que parece é costume entre os nerds de língua espanhola decorarem a maior quantidade possível de números do pi, como podemos ver no Youtube clicando sobre o vídeo.

Até agora acreditávamos que o êxodo humano se produziu há uns 60.000 anos através do Vale do Nilo ou Oriente Médio. No entanto, um novo estudo internacional publicado na revista Science sugere que o ser humano poderia ter chegado a Arábia diretamente da África há pelo menos 125.000 anos.

- "Estes humanos 'anatomicamente modernos' evoluíram na África há uns 200.000 anos e, depois, povoaram o resto do mundo", assegura Simon Armitage, autor principal do estudo e pesquisador do departamento de Geografia da Universidade de Londres.

Algumas pessoas não se contentam com o cubo de Rubik normal, querem complicar a vida ainda mais e claro, os criadores de cubos de Rubik "aumentados" vão fazendo de tudo entre eles para ver quem cria o maior deles. Ao final terminaram com coisas como um cubo de 17x17x17 peças, uma alegria para passar uma tarde de domingo cinzenta.

Seu criador é o holandês Oskar van Deventer que conseguiu pulverizar o anterior recorde de 11x11x11 estabelecido pelo grego Panagiotis Verdes, resultando um cubo de Rubik com 1539 peças e lados de 14 centímetros de comprimento.

Suas peças foram fabricadas com uma impressora 3D que depois foram pintadas. O processo de fabricação das peças durou 10 horas e a montagem outras 5. O tempo que a gente pode levar para resolvê-lo? Nem imagino.

Se quiser fazer um para você, pode encomendar as peças por somente 2.000 dólares, praticamente uma pechincha, mas se assim como eu for muito vadio, também pode pedir diretamente a seu criador um já pronto. E aconselho que nunca o embaralhe sob risco de nunca mais resolvê-lo.

Uma equipe internacional de cientistas sequenciou o DNA do orangotango de Sumatra (Pongo abelii). O sequenciamento posterior de outros cinco orangotangos de Sumatra e cinco de Borneo (Pongo pygmaeus) permitiram descobrir muita coisa sobre a evolução dos grandes símios e demonstra a grande diversidade genética destas espécies.

- "O orangotango é mais diverso -desde o ponto de vista genético- que o humano", conclui Devin Locke, autor principal do estudo publicado pela Nature e geneticista evolutivo no Centro do Genoma da Universidade Washington em St. Louis.