Google vem sendo continuamente acusado pela morte do jornalismo convencional e das mídia tradicionais, devido a seu sistema de indexação de notícias que roubaria o público de diários de todo mundo. No entanto, a companhia assegura que se importa muito com as notícias e que por isso outorgará 5 milhões de dólares para impulsionar os esforços de organizações não governamentais que promovam a inovação em jornalismo digital. Segundo explicaram no anúncio em seu blog:

Ao que parece os executivos das grandes redes de TV não gostaram nem um pouquinho do Google TV. E antes mesmo que os produtos da nova plataforma começarem a ser comercializados, as grandes emissoras dos EUA já bloquearam o acesso a seus conteúdos de dispositivos baseados na Google TV.

Já era esperado que as redes americanas protestassem contra o Google TV, mas não de forma tão abrupta. As redes ABC, CBS e NBC decidiram simplesmente bloquear o acesso dos aparelhos rodando Google TV a seus conteúdos publicados na internet.

Greenpeace publicou seu último Guia de Empresas Eletrônicas Verdes, na qual mostra como várias empresas fizeram seus deveres em questões de proteção ambiental. O primeiro lugar é da Nokia, que mantém o posto com uma média de 7.5. A empresa é a melhor em manejo de substâncias tóxicas, bem como aproveitamento de energia. Seus modelos estão isentos de PVC desde 2005, e a ponto de abandonar compostos bromados como o BFR.

Outra que se mantém bem é a Sony Ericsson, repetindo o segundo posto com uma média de 6.9. Philips obteve o terceiro lugar, ao passar de uma média de 5.1 a 5.5 em um ano. A empresa deu este salto ao lançar no mercado o primeiro televisor LED livre de PVC e BFRs. Outra empresa a ser aplaudida é Hewlett Packard, que conseguiu subir do oitavo posto até o quarto, graças ao compromisso para retirar o berílio de seus produtos até junho de 2011.

Ontem o tio Jobs, carismático chefinho da Apple, criticou sem osso na língua a vários de seus principais rivais na apresentação dos expressivos e bem sucedidos resultados econômicos para o trimestre 3 da companhia que dirige. Concretamente, entre outras coisas, e de maneira muito resumida desancou a Android com argumentos tão ultrapassados quanto o da fragmentação e também a todos os fabricantes que apostaram por tablets de 7 polegadas dizendo simples e claramente que fracassarão já que são muito pequenas.

Pois bem, como era de esperar, não foi necessário esperar muito para as respostas às críticas, que chegaram de todas as frentes. Por exemplo Jim Balsillie, CEO da RIM, publicou um post no blog oficial do BlackBerry no qual entre outras coisas diz:

A Microsoft tem uma previsão de gastar aproximadamente um bilhão de dólares para promover Kinect e Windows Phone 7 nas próximas semanas. 500 milhões de dólares para cada um de seus novos lançamentos, seja com anúncios na televisão, revistas, Internet e inclusive em seriados de TV e programas como Glee, acordos com a Pepsi, YouTube, Burger King, Disney, Nickelodeon, etc.

Em Redmond esperam muito de ambos os lançamentos já que por um lado Kinect quer entrar no mercado da Nintendo, que Sony já começou a esquadrinhar; e por outro porque Windows Phone 7 busca algo muito similar, abocanhar uma fatia do bolo atualmente dividido pela Apple, Google, RIM e Nokia.

Os resultados financeiros do Google no terceiro trimestre fiscal de 2010 teve um aumento para deixar qualquer economista espantadamente com olhar de cobiça. Os números superam amplamente as previsões mais otimistas dos analistas, com rendimentos na ordem de $7,29 bilhões, um aumento de nada mais nada menos que 23% com respeito ao mesmo período do ano anterior.

Se esmiuçamos os números dos ganhos atingidos pelo Google durante este trimestre, é ainda mais impressionante:

O mercado de celulares é uma selva, e nesta infografia é possível ver claramente forma simplificada como as empresas de digladiam nos tribunais; a realidade é bem mais cruel (e cara). Há mais visualizações sobre o mesmo tema no Flowing Data, mas esta me pareceu a mais elegante e fácil de entender.

A coisa é mais complicada que aparenta, mas infelizmente no caso da Nokia -sempre gostei de seus celulares-, que teve que substituir seu CEO, indica que a empresa não teve competência para se manter na liderança e decidiu sair processando todo mundo.