Pouco após o lançamento do novo iPhone 4 nos Estados Unidos, a Apple lançará no próximo 1º de julho iAd, a nova rede de publicidade para iPhone e iPod Touch. Este novo sistema, segundo explicou o próprio Steve Jobs "oferece aos anunciantes a emoção da televisão com a interatividade da web ao mesmo tempo em que oferece aos usuários uma nova forma de explorar os anúncios sem serem expulsos da aplicação que estejam executando".

Quem está acompanhando o caso, sabe do que se trata, mas vou explicar para quem não: dias atrás James Cameron se prontificou a ajudar a salvar o golfo como se de Pandora tratasse. Dias depois os falastrões senadores americanos se reuniram com Kevin Costner para que ele falasse do depurador de água fabricada por seu irmão.

Por mais cômico (ou triste, depende do ponto de vista) que possa parecer, a BP levou a sério a história do protagonista herói de Waterworld na sua cruzada de salvar o mundo das águas e, acreditem ou não, o desespero da empresa britânica é tanto que eles compraram 32 destes depuradores para tratar de limpar o desastre que eles criaram há dois meses.

Eu vou voltar a falar no assunto por considerá-lo a maior tragédia ambiental da história apesar dos meios de comunicação insistirem em falar em pior acidente dos EUA. O vazamento de petróleo do Golfo do México segue sem controle e alguns analistas já o chamam de "9/11 da política energética", em relação às consequências que possa ter no futuro do consumo de recursos dos Estados Unidos. É justa esta comparação, ou é só uma exagerada retórica?

Circula a notícia de que Phil Corbett, o editor de padrões do New York Times, enviou um memorando aos editores do diário pedindo que evitem o uso da palavra "tweet" fora do contexto ornitológico. Parece que Corbett não gosta de tantos pios na publicação, motivo pelo qual solicitou que o termo seja eliminado das páginas do jornal.

- "Eu sei Arnold, eu sei... Mas você é nossa última esperança.
Você tem que voltar ao passado e evitar que o imbecil fundador da BP nasça.
Seu nome é William Knox e esta é uma foto de sua mãe."

Ao que parece, os incompetentes da BP não conseguem limpar ou estancar o vazamento, mas tem dinheiro e meios para (tentar) limpar sua imagem. Entre suas últimas manobras estão as compras de termos de busca que estão em vermelho vivo, como por exemplo "oil spill" (vazamento de petróleo) nos motores de busca do Google, Bing e Yahoo. Tudo isto para tentar atrair para suas próprias páginas o que as pessoas querem buscar, para assim mostrar em primeiro lugar como limpam as praias em um meio bastante limpo, quando a realidade é outra um pouco mais negra.

Aos 55 anos, Steve Jobs é tão arrogante e igualmente forte como um fenômeno natural no ambiente da tecnologia. Suas peculiaridades são quase muito parecidas aos produtos que vende. Entre outras coisas, ele é o maior acionista individual do The Walt Disney Company. Veja alguns dados curiosos sobre o empresário.

O maior acidente ecológico do mundo segue sem a contenção do vazamento de petróleo e ao que parece estão acabando as opções e até idéias para que a BP e o governo norte-americano resolvam o problema.

Este artigo fala de uma opção inquietante: detonar uma bomba nuclear sobre o a crosta oceânica para deter o vazamento. Uma ideia de cientistas loucos? Não seria a primeira vez: os soviéticos já o fizeram em 1963 com um depósito de gás que explodiu, e que só foi solucionado com uma alternativa a lá Armageddon, perfurando e detonando um dispositivo nuclear que selou a fuga.