Pela primeira vez conseguiram captar uma estrela devorando um planeta. Já era conhecido que as estrelas são capazes de engolir planetas que orbitam a seu redor, mas esta é a primeira vez que este tipo de evento é captado com clareza.

Ainda que o planeta que foi devorado em Auriga estava muito longe do Hubble para ser fotografado, os cientistas conseguiram criar uma imagem do fenômeno baseados na análise dos dados do telescópio.

O objeto foi localizado em meados de maio e foi apelidado de 2010KQ. Sua órbita é muito similar à da Terra, ainda que esteja afastado de nosso planeta a uma distância equivalente a 1,28 vezes a distância à Lua e dá uma volta ao sol a cada 1.04 anos. Os primeiros observadores pensaram que era um asteróide, mas a partir do observatório Las Cumbres, na Califórnia, começaram a encontrar indícios de que pode se tratar de um dos restos de lixo procedentes dos primeiros anos da corrida espacial.

A sede de conhecimento funciona como um ópio para o cérebro. A tese pertence a um trabalho publicado por pesquisadores da Universidade de Southern Califórnia. Segundo esta pesquisa, encabeçada pelo neuro-cientista Irving Biederman, no momento que conseguimos compreender algo desata uma "cascata bioquímica" que recompensa o cérebro com uma injeção de substâncias opiáceas naturais (as denominadas endorfinas).

Via | What colour is the Sun?.

Esta é um das mais belas capturas feitas pela NASA da nebulosa Heart and Soul (Coração e Alma), batizada assim por sua semelhança com um par de corações. Identificada com os números IC1805 (Coração) e IC1848 (Alma), esta nebulosa está localizada no Braço de Perseus, na constelação Cassiopeia, a uns 6.000 anos luz.

A foto foi feita pela Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE para os mais íntimos), que está circundando a Terra em uma órbita polar e capturando imagens a cada 11 segundos. Esta imagem é um colagem de 1,147 capturas individuais. A exposição demorou um total de 3.5 horas, repartidas em 11 dias de fevereiro.

A imagem (como muitas fotografias espaciais) foi traduzida a cores perceptíveis pelo olho humano, já que nossa capacidade não permite ver os tons infravermelhos. Se querem desfrutá-la em todo seu esplendor, a NASA tem uma versão em resolução máxima (26 Mb). É meu papel de parede de hoje.

Atlantis e a ISS em frente ao Sol por Thierry Legault - Original a 4.000x4.000 pixels - 2,8 MB

Não é a primeira vez que Thierry Legault nos deixa assombrados com uma de suas imagens de um tráfego de alguma nave espacial em frente ao Sol como a imagem de hoje, que mostra a Atlantis e à Estação Espacial Internacional em frente a este durante a missão STS-132.

Via | Bad Astronomy.

O objeto mostrado nesta imagem é um "cometa espacial". Chama-se Ikaros, de "Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation of the Sun", algo como "Nave-Cometa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol", e trata-se de uma espécie de barco a vela espacial que o Japão lançou na semana passada, junto a sua primeira sonda venusiana.

Ikaros é um exemplo das naves conhecidas como "solar sail" ou a vela solar, do tipo fotônico. Inicialmente, terá uma forma cilíndrica; quando alcançar um determinado ponto em sua trajetória, se abrirá, atingindo um tamanho de 14x14 metros.

A vela consiste em um material experimental, mais delgado que o cabelo humano, que refletirá a radiação procedente do Sol. Isto proporcionará um empuxo microscópico, mais constante à vela, suficiente para faze-la viajar através do espaço.

Esta tecnologia é importante, já que em um dia poderia permitir-nos viajar pelo espaço sem consumir combustível, assim como barcos a vela.

A nave custou a bagatela de 28 milhões de reais. Espero que não rasgue, dada sua fina espessura, e que o experimento não passe de "solar sail" a um "solar fail".

Via | Space Daily.