Ao que parece a equipe de desenvolvimento do Chromium vai implementar o Formato de Fontes Abertas para a Rede, o padrão WOFF por suas siglas em inglês (Web Open Font Format), já nas próximas versões do seu código-fonte. Isso significa que o Google também se junta-se a Opera Software, Mozilla Foundation e Microsoft no suporte ao novo padrão.

Com o futuro acréscimo do WOFF aos navegadores, os webdesigners terão muito mais liberdade para trabalhar com fontes na grande rede, já que assim qualquer família tipográfica passará a ser exibida pelos navegadores.

Atualmente a customização de fontes na Web é limitada a alguns poucos tipos de letras mais comuns que sabemos que vamos encontrar em todo computador, como Arial, Verdana, Times New Roman, ou seja, hoje em dia não adianta nada desenvolver um site cheio de fontes legais se elas não existirem em todos os computadores. O padrão WOFF, que deve inchar um pouquinho os navegadores, tentará acabar com esta limitação.

Via | ZDNet.

Para o pouco que se pode escrever em um tweet, 140 caracteres, é surpreendente a quantidade de informação oculta que viaja com cada um deles, como se pode ver na ilustração Map of a Twitter status object de Raffi Krikorian, no qual o texto em si vai dentro do bloco de cor rosa ou salmão (maldito daltonismo) do início do código.

E a coisa tende a crescer ainda mais, agora que o Twitter anunciou que pretendem acrescentar metadados aos tweets mediante Anotações.

Vimium é uma extensão para o Google Chrome que converte o navegador em um "browser para hackers", de acordo com seu site oficial. Como o próprio nome indica a extensão é uma mistura de Chromium e vi, editor de texto avançado muito popular entre programadores. Para quem ainda não conhece, o vi é conhecido por trabalhar com base em atalhos de teclado, já que não utiliza o mouse. Esta é ideia implementada pelo Vimium, a de permitir navegar na web sem a necessidade de usar o mouse.

Alguns dos atalhos mais úteis são:

• O scroll é substituído pela tecla j, para deslocar-nos para baixo e k para cima (e h e l para esquerda e direita, respectivamente).
• Ao pressionar J e K movemos-nos uma aba a esquerda e uma a direita.
• Com t criamos uma nova aba, com d apagamos uma e com u restauramos uma aba fechada.
• Ao pressionar a combinação zi aumentamos o zoom e com zo diminuímos.
• Ao digitar yy (duas vezes seguidas y), copiaremos a URL da aba na qual estejamos para a área de transferência.

Uma das funcionalidades que mais gostei é que ao pressionar a tecla f são ressaltados automaticamente todos os links do site e aparecem em cada um duas letras particulares. Ao digitá-las, abrirá automaticamente o link selecionado. E se a princípio escolhemos o f minúsculo o link será aberto na mesma aba, mas se o fazemos com F maiúsculo, abrirá em uma nova aba.

A princípio a extensão pareceu-me uma completa besteira, mas decidi testá-la afinal com dois cliques você a instala. Depois de 15 minutos navegando desta forma já me tinha acostumado aos atalhos (afinal nem são combinações complexas, no máximo há que apertar duas teclas diferentes) e me dei conta que é realmente útil, sobretudo se estamos trabalhando em um notebook ou não temos o mouse instalado por um motivo qualquer. Vale a pena experimentar.

Via | Hacker News.

A poucos dias da estréia oficial da suíte CS5, Adobe falou sobre uma nova função dentro do Flash CS5, muito arriscada mas muito inteligente ao mesmo tempo. Trata-se de uma ferramenta que converterá as animações Flash para HTML5 Canvas. Um audaz movimento por parte da Adobe que de uma forma simples terminaria por enterrar definitivamente o plugin flash, mas manteria a linguagem de programação para programadores.

Segundo um estudo realizado pela Microsoft, 70% dos problemas do Internet Explorer não se devem ao navegador em si senão às extensões e curiosamente, a principal causa de travamentos do browser seria a barra do Google.

Segundo o relatório:

Ainda que seja possível agregar interessantes funcionalidades ao navegador, estes também podem causar problemas de performance se não forem bem desenvolvidos. As extensões são os que mais causam problemas, chegando a um total de 70% dos problemas do Internet Explorer 8. Uma velocidade lenta de navegação no IE8 também é usualmente causada pelos agregados especialmente ao abrir uma nova janela ou aba.

Em conseqüência, a Microsoft assegura que somente 30% dos crashes se devem a seu navegador, mas na lista de extensões "pobremente desenvolvidos" podemos encontrar, além das barras do Yahoo, Google e do próprio Windows Live, o plugin do Java. Motivo pelo qual, seguindo a teoria de Microsoft, se quisermos aproveitar ao máximo a capacidade de seu navegador, devemos utilizá-lo sem extensões: sem Java, sem Flash e nem a própria barra de Windows Live, desenvolvida pela Microsoft.

Um dos principais motivos do crescimento no uso tanto do Firefox como do Chrome é a grande quantidade de extensões que possuem e ditos navegadores não contam com os problemas de navegação lenta do navegador da Microsoft, utilizando ainda todas as extensões mencionadas na lista, composta nos primeiros postos por:

1. Google Toolbar
2. Windows Live Sign-in Helper
3. Adobe Acrobat Reader
4. Windows Live Toolbar
5. Yahoo! Toolbar
6. Java Plug-in
7. Thunder Download Manager
8. KingSoft Browser Shield
9. AVG Security Toolbar
10. Skype

Parece-me que o relatório é uma tentativa da Microsoft de se separar dos eternos problemas de seu navegador web e não me parece casualidade que cite a barra de ferramentas do Google como principal causador de problemas.

Via | ArsTechnica.

Se você faz parte do grupo de 30% de usuários que usam o Firefox, segundo estatísticas de várias empresas (StatCounter, Quantcast, Net Applications y Gemius), conforme mostrado por este arquivo PDF, e que permanece fiel ao browser, apesar do irritante problema de fuga de memória e do verdadeiro bicho papão comedor de recursos, vai gostar destas duas dicas.

A Mozilla publica em seu blog oficial alguns destes dados e o que mais me chamou a atenção, além dos 30%, é que em um estudo de usabilidade encontraram uma pessoa que abriu mais de 600 abas ao mesmo tempo (o meu computador teria travado umas 150 mil vezes). Este é o grande problema do Firefox, dependendo do conteúdo visitado, ali pela décima... décima primeira aba, o computador começa a pedir água e fica a um passo de travar. Veja como evitar isso.

Se você é outro que sofre com este problema de latência, consumo de recursos, e comumente vê o Firefox no topo da lista de processos consumindo 300MB, 500MB, 750MB... poderá minimizar a situação configurando o about:config que envolve o seguinte:

1. Na barra de endereço do FireFox escreva o seguinte: about:config
2. Em qualquer área da janela que abrir clique com botão direito do mouse e escolha Nova Opção -> Boolean
3. Na caixa que aparecer digite o texto: config.trim_on_minimize e clique em OK
4. Na nova caixa que vai abrir escolha True
5. Reinicie o FireFox.

A partir de agora sempre que notar que o Firefox estiver "comendo muita memória", abra o Gerenciador de Tarefas (CTRL+ALT+DEL) e procure o processo do FireFox. Minimize e maximize o programa para ver a memória utilizada subir e descer.

Em geral quem enfrenta o problema de consumo de memória também já teve a infeliz oportunidade de ver o computador travar por causa do consumo de recursos do sistema. As vezes o CTRL+ALT+DEL seguido do encerramento do programa resolve, só que se você decidir abrir novamente as mesmas janelas , o problema se repetirá uma e outra vez, além de que existem casos em que não queremos perder a informação aberta, como por exemplo no preenchimento de formulários ou campos de blogs, etc. Se este for o seu caso você pode fazer o seguinte para forçar o Firefox a liberar os recursos:

1. Abra o Gerenciador de Tarefas (CTRL+ALT+DEL);
2. Clique na aba Processos e localize o firefox.exe;
3. Clique com o botão direito sobre ele e escolha Definir prioridade > Tempo real.
4. Escolha Sim no diálogo que vai se abrir.
5. O sistema deverá ficar um pouco instável. Aguarde alguns segundos até o Firefox despejar os recursos e faça a operação inversa, ou seja:
6. Clique na aba Processos e localize o firefox.exe;
7. Clique com o botão direito sobre ele e escolha Definir prioridade > Normal.
8. Escolha Sim no diálogo que vai se abrir. Pronto, seu PC está destravado e pronto para abrir mais trocentas abas.

Há alguns dias falei sobre a maneira insensata e covarde com a qual a Sony pretende oferecer "maior segurança" a seus usuários, isto é, eliminando a opção de instalar outros sistemas operacionais, e de passagem entregando um produto incompleto do que aquele que compramos.

Pois bem, em um post que no momento de escrever esta nota já supera os 2.500 comentários, George Hotz (geohot), o hacker de 20 anos reconhecido por romper os cadeados de vários produtos da Apple e Sony, convoca os usuários do PS3 a não atualizar à versão 3.21, disponível a partir de hoje.

Hotz também afirma que encontrará uma forma segura de fazer a atualização que conserve o suporte para Outros Sistemas operacionais, isto é, criará um firmware personalizado do 3.21 que não eliminará a capacidade de instalar, por exemplo, o Linux no PS3. O jovem hacker acrescenta:

"O PlayStation 3 é o único produto que conheço que perde características ao longo de seu ciclo de vida. Emulação de software para PS2, reprodução SACD, e suporte para outros SOs, são todos eles só interruptores de software que podem ser ligados ou desligados".

Alguém se arriscará a atualizar ou vai esperar pelo firmware personalizado?