Arquivo do mês de março 2010
Nebulosa Rosetta
Esta imagem é da nebulosa Rosetta, uma região de formação de estrelas a mais de 5 mil anos-luz na constelação do Unicórnio. A nebulosa, também conhecida como NGC 2237, 2238, 2239 e 2246, embora seja muito fraca para ser vista a olho nu, é muito famosa por causa da sua impressionante forma que lembra uma flor. A Rosetta está no Braço de Perseu e possui um jovem aglomerado de estrelas em seu centro.
Bolhas no oceano para diminuir a temperatura do planeta
O professor Russell Seitz, um físico da universidade de Stanford teve uma ideia para baixar a temperatura do planeta e lutar contra a Mudança Climática: injetar ar no oceano para criar micro bolhas e, desta forma fazer com que os oceanos se mantenham frescos e, ademais reflitam a luz do sol.
A poesia da realidade
Mais uma melodia, a quinta, do projeto Sinfonias da Ciência ao mesmo estilo do dueto de Carl Sagan e Stephen Hawking. Desta vez eles compilam as melhores frases de cientistas que tentam explicar o que é a ciência e o porque de sua importância através da música. Como sempre, muito bacana.
O Sol e suas proeminências
Parece que o Sol ultimamente está mais ativo, mostrando proeminências solares espetaculares que vem sendo captadas em diferentes ocasiões durante os últimos meses por alguns fanáticos observadores do céu. A foto do início deste texto foi feita na semana passada e mostra uma imensa mancha de gás quente que é conhecida como proeminência. Por seu tamanho podem durar até um mês acima da superfície. De fato, 24 horas mais tarde, ainda estava lá.
Estas manifestações de gás são tão grandes que o planeta Terra é menor que o espaço existente entre a proeminência e a superfície do Sol.
Microchip implantado na retina permite deficientes voltarem a enxergar
Quantos cientistas são necessários para trocar uma Lâmpada? Quando dita lâmpada é em realidade um implante para estimular os fotorreceptores das retinas e é capaz de devolver a visão a uma pessoa, vários.
A empresa alemã Retina Implant acaba de apontar o uso de um microchip de 1.500 píxels e 3 milímetros de tamanho, que permite recuperar até 12 graus o campo de visão de uma pessoa com um problema de visão específico. O projeto estudou os casos de onze pacientes com retinite pigmentosa, dos quais sete foram operados com sucesso e agora são capazes de distinguir objetos similares e ler textos simples.
O corpo estranho deve ser retirado três meses depois, ainda que um dos pacientes ficou tão satisfeito com o resultado que já o usa há 4 anos e não deseja em hipótese alguma extraí-lo. Infelizmente, por enquanto, o avanço só pode ser aplicado a um número limitado de pacientes que, entre outros requisitos, devem ter perdido a visão de maneira gradual. Só resta dizer que, como em outros aspectos da vida, cada pequena descoberta conta.
Via | Medgadget.
Bits a flor da pele
Os pesquisadores da Universidade de Seul, na Coréia, não se conformaram somente com a tecnologia wifi. Eles conseguiram transmitir dados através da pele humana a uma velocidade de 10 Mbps.
Na experiência, os eletrodos estavam situados a 30 cm um do outro, em um braço. Estes eletrodos utilizam muita menos energia que a utilizada via RF, como por exemplo mediante a tecnologia Bluetooth. Isso acontece porque as ondas eletromagnéticas de baixa freqüência sofrem menos atenuação através da pele, já que no exterior há mais interferências. Por isso, necessitam menos potência para serem transmitidas.
Os benefícios desta tecnologia se aplicariam sobretudo à medicina: medir a taxa de açúcar no sangue, monitorar a atividade elétrica do coração... Em pacientes que necessitam destes cuidados 24 horas por dia seria extremamente útil, já que seus aparelhos consumiriam menos baterias. Em concreto até 90% menos. Também não precisariam cabos entre os sensores e os receptores de dados, tudo seria transmitido por sua própria pele. Além destes sinais vitais, asseguram que, em um futuro próximo, também poderiam medir eletro-encefalograma de maneira constante.
Imaginem que coisa mais genial conectar-se a internet só metendo o dedo em um buraco do roteador. Só faltariam uns óculos 3D de realidade aumentada para podermos ter nosso próprio HUD, com o nível de vida, como nos videogames.
Via | NewScientist.
Síndrome de Down revela uma chave para combater o câncer
As pessoas com síndrome de Down muito dificilmente desenvolvem o câncer, uma peculiaridade que levou alguns pesquisadores americanos a estudarem este fato até que chegaram a um dos motivos: têm cópias adicionais de um gene que ajuda a evitar que os tumores se alimentem de si mesmos.