Eu já tinha ouvido falar de algumas universidades que entregam notebooks a seus estudantes e agora farão o mesmo com iPads. A universidade Seton Hill de Greensburg, na Pensilvânia informou que vai dar um iPad da Apple a cada um dos seus estudantes com cursos de tempo integral.

Me parece evidente que os universitários terminarão amortizando o valor do dispositivo com o pagamento das suas mensalidades, mas não informaram se o uso do tablet será obrigatório ou permitirão a quem desejar que continuem usando seus portáteis e livros de papel, e que por sua vez apareçam centenas de iPads no eBay.

Seja como for, não resta nenhuma dúvida que a venda de jogos na App Store será considerável com tantos jovens com iPads em suas mãos.

Via | Universidade Seton Hill.

O pessoal da Warner Bros está fazendo um oferta de trabalho no Reino Unido no mínimo estranha. A oferta é destinada àqueles estudantes de informática que estão procurando estágio de extensão de curso na área de Informática que deverão trabalhar identificando possíveis nichos de pirataria.

Segundo a descrição do emprego (link ao pdf) o estudante terá que infiltrar se em fóruns e canais de IRC frequentados por "piratas" para vigiar suas atividades, reunir informação sobre sites e grupos de pirataria além de preparar e enviar documentos ameaçadores aos possíveis infratores.

Basicamente buscam estudantes de informática dispostos a se converter em "espiões antipirataria", com o que matam vários pássaros com um só tiro: não terão que pagar um salário do profissional formado; os contratados com certeza terão suficientes conhecimentos técnicos e é muito provável que conheçam sites on-line dedicados a proporcionar downloads já que certamente eles mesmos utilizaram em várias ocasiões.

Via | TorrentFreak .

Enquanto alguns usuários do serviço chinês estão de luto e por esse motivo levaram flores, frutas (habitual na religião budista) e diferentes oferendas na frente dos escritórios da Google chinesa cantando uma canção de duplo sentido Grass-Mud Horse, um símbolo de desafio à censura; por outro lado, como era de esperar, a China se encarregou de cortar o redirecionamento entre www.google.cn e google.com.hk que acontecia ao acessar o site local de buscas chinês. Isto estava mais do que na cara que ia acontecer e só vem a reforçar o sistema de censura e bloqueio ao acesso à informação imposto pelos governantes do gigante asiático.

Só que para piorar mais as coisas parece que alguns sites corporativos da Google estão sendo atacados nas últimas horas para mostrar informação em chinês a alguns usuários. Conquanto o ataque já tenha sido controlado, não se sabe nada sobre os responsáveis nem a razão, mas não seria novidade pensar em uma vingança proveniente de setores alinhados ao regime chinês.

É triste observar até que ponto podem chegar as coisas quando se trata de privar de direitos aos usuários da Internet, e espero que isto permita que os chefes de outros países pensem para onde querem dirigir seus passos.

Via | IDG Now.

Após tapas e beijos entre Google e China devido à censura que o governo do país asiático queria impor aos resultados de busca, finalmente a empresa decidiu fechar seu buscador no país.

Mas os chineses poderão seguir utilizando o buscador, já que quando você digitar o domínio www.google.cn, como pode comprovar neste momento, será redirecionado ao domínio do site em Hong Kong já que assim consegue burlar os filtros de censura chinês. O mesmo deve ser aplicado com o serviço de notícias e o de imagens.

Conquanto comentaram através de um post no blog oficial da companhia que fizeram todo o possível para fazer um acordo com o governo chinês que não cedeu um milímetro em relação a censura imposta, por isso decidiram apagar as luzes, fechar as portas e dizer adeus.

Isto não significa que absolutamente todas as áreas da empresa sairão do país. Algumas seguirão funcionando e somente seus serviços principais serão redirecionados. A empresa ainda procurou proteger seus empregados locais explicando que esta decisão foi decidida por uma cúpula executiva nos Estados Unidos. O motivo disso é, logicamente, para que não existam represálias contra seus empregados pelo governo chinês.

Por enquanto a coisa está como Google queria. Conquanto o domínio é outro, as buscas podem ser feitas pelos usuários sem nenhum tipo de censura e o governo obviamente não ficará com as mãos cruzadas. Não estranharia que esta decisão tenha sido só o começo de uma guerra.

Via | Blog do Google.

Dias atrás tentei reconfigurar um roteador para ver se os problemas na conexão da ADSL se deviam a problemas com o aparelho ou com a própria linha. Na primeira tentativa não consegui configurá-lo pois havia esquecido a senha de acesso. Isto fez que tivesse que buscar a senha padrão do aparelho para resolver o problema. Foi aí que encontrei esta boa lista com as senhas padrões de muitos roteadores e modems que compartilho com vocês.

Conquanto há poucos dias nos surpreendemos com o número de tweets diários no Twitter, uma rede social para celulares do sudeste da Ásia processa diariamente o dobro de mensagens. Como costuma ocorrer, ao viver no ocidente, não costumamos prestar atenção no que ocorra na Ásia, mas neste caso em particular deveríamos aprender com o que está acontecendo por lá.

Trata-se da Mig33, que recebe em torno de 100 milhões de mensagens ao dia (mil mensagens por segundo) e que centra parte de seus ganhos em "presentes virtuais" que podem ser feitos por intermédio da rede social, baseado no serviço de envio de mensagens instantânea chinês Tencent QQ.

O motivo da popularidade do Mig33 é, por um lado, o alto custo dos serviços de SMS de telefonia celular em países emergentes e o fato de que, por exemplo na Índia, há 10 celulares para cada computador. A rede social, que oferece serviços de microblogging, mas na qual também podemos compartilhar imagens, enviar e-mails e até realizar chamadas VoIP, foi desenvolvida em Java e está otimizado para mais de 2.000 dispositivos móveis diferentes.

Em nosso país, onde as companhias de telecomunicações deixam bastante a desejar e onde há problemas importantes de acesso à tecnologia, é interessante ver às redes sociais substituindo algo tão comum e popular como as mensagens de texto, devido a seu custo.

Via | TechCrunch.

YouTube e Viacom estão em plena batalha judicial, iniciada há 3 anos quando a empresa de entretenimento processou o Youtube por violação de direitos autorais.

Só que as coisas são mais turvas do que parecem. Em seu blog, YouTube declarou que ao mesmo tempo que a Viacom os processava, tinha nada mais nada menos que 18 agências de marketing enviando secretamente seu conteúdo ao portal de vídeos, modificando os videos para que se configurasse o roubo.

Depois, por suposto, exigiam ao YouTube que tirasse do ar todos os videos com conteúdo deles. Mas com todo o rolo que armavam, era impossível para o Youtube saber qual vídeo tinha sido autorizado por eles e qual não.

Vale a pena comentar que a Viacom tentou comprar o YouTube em várias ocasiões. Tudo isto nos permite mais ou menos ver os motivos que poderiam estar por trás da demanda.

A defesa de YouTube é, principalmente, que estão protegidos pela DMCA, que põe nas mãos dos donos de direitos autorais identificar possíveis violações e pedir ajuda quando for necessário. E são as ações controvertidas que falei acima que impediram que essa ajuda fosse possível.

Viacom, por sua vez, alega que YouTube não fez o necessário para proteger o material com direitos autorais, e que o portal ganhou muitos usuários graças a esse conteúdo (inclusive usam como prova uma rede de e-mails entre os co-fundadores do YouTube na qual supostamente fica claro que as situações de direitos autorais não eram tão importantes para eles).

A corte dará a palavra final, mas se existirem mesmo as provas que a Viacom estava jogando sujo, a balança vai pender, é lógico, para o lado do Youtube.

Via | Mashable.