Ontem a Apple divulgou seus rendimentos para o terceiro trimestre do ano fiscal. E sim, ganharam um montão de dólares: 15.7 bilhões, um aumento de 78% sobre o trimestre anterior. As estrelas do período foram o iPad (3,27 milhões faturados) os Macs (3,5 milhões de dispositivos vendidos) que bateram novo recorde, e o iPhone (aumento de 61% em sua demanda).

Estes números são de antes do caso "antennagate", já que o trimestre fechou dois dias após o lançamento do iPhone 4, prazo em que se esgotou, e pelo qual –tormenta mediática a parte- a Apple considera que foi seu lançamento de produto de mais sucesso do momento. De toda a forma, durante a conferência de seus resultados financeiros, já fizeram estimativas que os protetores que vão presentear para atenuar o sério problema de perda de sinal podem custar em torno de 175 milhões de dólares. Sobre as perdas por devoluções de aparelhos, há que esperar para ver quantos usuários vão fazê-lo. Acho que é possível afirmar com segurança que as perdas que vão ter depois disto, não serão tão terríveis em relação aos 16 bilhões de dólares faturados.

Outros dados interessantes informados indicam que a percentagem de ganhos do trimestre de vendas internacionais é de 52%, confirmando que a Apple se mantém forte não só no mercado norte-americano. Também comentaram que o data center que estão construindo na Carolina do Norte estará pronto até o final do ano, e já se especula se será o lar da esperada nuvem do iTunes.

Mesmo contrariado sou obrigado a reconhecer que vai ser preciso muito mais que uma controvérsia sobre um telefone defeituoso para derrubar esta máquina de fazer dinheiro.

Via | Apple.

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