Sensor de silício encaixado em celulares pode detectar poluentes na atmosfera
Um minúsculo chip que funciona como um "nariz" pode detectar agentes químicos perigosos no ar e alertar o perigo através do celular.
O sensor é uma placa de silício poroso. Ao sintonizar a forma e a disposicão dos poros, os pesquisadores podem "programar" o silício para reagir especificamente a cada toxina.
- "Ele funciona um pouco como o nosso nariz, temos um conjunto de células sensoriais que detectam as propriedades químicas específicas. É o padrão de ativação em todo o conjunto de sensores que o cérebro reconhece como um cheiro específico. Da mesma forma, o padrão de alterações de cor em toda a superfície do chip revelará a identidade do produto químico", disse Michael Sailor, professor de química e bioquímica da Universidade da Califórnia, San Diego, que lidera a pesquisa.
Sailor, em conjunto com uma pequena empresa, Rhevision, e com um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia já terminou com sucesso a primeira fase de desenvolvimento do sensor e agora pretende testar o protótipo em um celular.
Por enquanto, o sensor detecta apenas salicilato de metila, um composto usado para simular a guerra química , agente do gás mostarda, e tolueno, um composto presente na gasolina. Posteriormente, serão desenvolvidos protótipos que poderão detectar centenas de toxinas, como o monóxido de carbono, gás mortal e inodoro muito comum em incêndios, sensor este que pode ser aproveitado por bombeiros em suas máscaras, para saberem quando o nível de CO estiver alto.
O projeto é financiado pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Via | Science Daily.
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