É duro ser boneco de teste, mas é bem mais duro ser boneco de teste da NASA

LuisaoCS

Tenho aqui algumas tomadas bastante interessantes da dura vida dos bonecos de provas em seu dia a dia nos laboratórios do Centro de Pesquisa Langley da NASA. Principalmente são utilizados para comprovar as medidas de resistência e segurança de aviões e veículos espaciais. O que inclui impactos contra paredes, solo e água.

Tal e qual explicam os engenheiros, estes simpáticos e sofridos ajudantes mecânicos são repletos de sensores em diversas partes do corpo para calcular a potência dos impactos e os possíveis danos que causariam as diversas forças às pessoas.

Dizem que normalmente todos os danos acontecem entre 1 e 4 décimos de segundo depois do instante do impacto. Por esta razão os instrumentos têm que ser muito rápidos gravando os dados com uma alta frequência de amostragem, para acumular todos os possíveis nesse tempo.

Que tudo seja tão rápido também é a razão pela qual os diversos sistemas de segurança como os airbags dos carros tenham que agir em poucos milésimos de segundo. Mais tarde todo o dano já aconteceu. Em algumas regiões dos corpos dos bonecos colocam mais sensores do que o normal (por exemplo o pescoço) para analisar diferentes tipos de danos.

Entre as provas que realizam em Langley estão colisões de cabines de avião, helicópteros e inclusive testes da cápsula Orion da NASA quando desce sobre a água. Isto permite saber que velocidades e ângulos são mais e menos seguros para os astronautas e se seus trajes e capacetes serão suficientes ou seria necessário outra camada de reforço.



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