Cientistas alertam de que a Terra está ameaçada por uma extinção global
Um novo estudo sustenta que as consequências da mudança climática serão desastrosas para o futuro da humanidade, já que este poria em risco a sobrevivência da metade das espécies vegetais e animais presentes na natureza. A predição dos cientistas, publicada em 14 de março na revista Climatic Change, é alarmante: muitas espécies de plantas começarão a desaparecer à medida que a temperatura do planeta aumentar 2°C.
No entanto, este não seria o final da história: mais da metade de todas as espécies vegetais acabariam por se extinguir se a temperatura da Terra aumentasse em 3 ou mais graus. Neste cenário, os bosques nos países de clima cálido simplesmente desapareceriam: América do Sul, Austrália, os países do sudeste da Ásia perderiam todos seus recursos florestais em poucas décadas.
Até a metade das espécies de plantas e animais nas áreas naturais mais ricas do mundo, como o Amazonas e as ilhas Galápagos, poderiam enfrentar uma extinção total. Inclusive se forem cumpridos os objetivos estabelecidos pelo Acordo Climático de Paris, estas regiões ainda poderiam perder 25% de sua diversidade biológica.
Assim, no ano 2100, o desaparecimento dos habitats atuais afetaria negativamente à maioria das espécies viventes no planeta, desde insetos até mamíferos e anfíbios.
Os climatologistas da Universidade de Anglia do Leste, Universidade James Cook e da organização conservacionista WWF acham que a única forma de evitar uma extinção global é limitar a emissão de substâncias daninhas à atmosfera e evitar o surgimento de novas indústrias descontroladas.
Seu estudo explora uma série de diferentes roteiros de futuras mudanças climáticas: desde um aumento da temperatura média global de 4,5°C até um de 2°C, o limite máximo estabelecido no Acordo de Paris.
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