A máquina inútil em versão avançada
Ainda que a ideia original das máquinas inúteis -artísticas mas sem valor produtivo- seja de Bruno Munari, a versão que se tornou mais popular foi a fabricada por Marvin Minsky, dotada de um braço que assim que você aciona o interruptor de ignição sai para voltar ao acionar e assim desligar a máquina. Minsky chamava-a a máquina definitiva, ainda que o nome não pegou.
Claude Shannon fez também suas próprias versões desta máquina e contam que quando Arthur C. Clarke viu alguma delas disse que tinha algo incrivelmente sinistro em uma máquina desenhada para não fazer nada mais do que desligar a si mesma.
A que trazemos hoje é uma versão avançada, com vários interruptores que a máquina começa a acionar de novo na mesma ordem em que usuário move depois de lhe dar um segundo de graça.
Estas máquinas, segundo a quem pergunte, podem estar pensadas como um engenhoso hack de engenharia, uma brincadeira, ou para deixar claro algum ponto filosófico.
A meu ver recordam muito o modo de funcionar de muitos grupos humanos. De muitos grupos humanos.
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