Perigosa proximidade: o que acontece quando dois furacões estão muito perto
O demolidor furacão Irma, que já devastou vários países caribenhos e atingiu a costa americana, poderia mudar de rumo em caso de colidir com o recém formado furacão José, de categoria 4. José também vai avançando e já deixou atrás as ilhas de Barlavento no Caribe. Segundo um dos possíveis cenários desta situação existe uma possibilidade de interação entre ambos furacões.
O fenômeno que acontece quando dois furacões interagem e empreendem uma espécie de dança ciclônica é conhecido como efeito Fujiwhara, denominado assim em honra ao meteorologista japonês Sakuhei Fujiwhara, que descreveu este tipo de comportamento em 1921.
Se dois ciclones tropicais se aproximarem entre si, podem começar a orbitar um em torno do outro. Se um ciclone for bem mais potente que o outro, o de menor potência costuma girar ao redor dele. No caso de que a intensidade de ambos seja equivalente, orbitam em torno de um ponto comum entre os dois. Em função do grau de proximidade, os vórtices ciclônicos podem colidir e converter-se em um enorme, mas a interação também pode mudar o rumo dos ciclones.
A interação, bem como a colisão dos furacões, não é um fenômeno comum. A última vez que aconteceu foi no final de julho deste ano com os furacões Hilary e Irwin, que se formaram nas águas do Pacífico do México. Hilary mudou o rumo de Irwin, que se dirigia ao oeste, e continuou seu caminho para o norte.
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