Quase 30 anos depois a Sony voltará a fabricar discos de vinil
Em março de 2018 a Sony voltará fabricar discos de vinil. A marca japonesa estampou seu último vinil faz quase 30 anos, em 1989. Agora tem previsão de voltar a fabricar em suas instalações de Tóquio, animada pela renovada demanda pelos discos de plástico preto que agora supõem um importante nicho de mercado. Esperam que neste ano o mercado dos discos de vinil supere 1 bilhão de dólares.
Nos anos de 1980 e 1990 a Sony teve um papel determinante para acabar com os discos de vinil em benefício do disco compacto (CD) que vinha sendo desenvolvido, como Philips, desde os anos de 1970.
Substituído pela música em formato digital -como arquivos de áudio e mais recentemente em retransmissão em streaming-, agora o CD anda já estilosamente mais morto que o vinil, que em os últimos anos experimentou uma demanda crescente já que um bando de tansos hipsters não se importam que o áudio seja grotescamente de má qualidade frente ao digital.
Lógico que o movimento da Sony faz sentido (financeiro) ainda que tecnologicamente suponha dar um passo atrás só para obedecer uma modinha de garotos com desconhecimento musical, vontades fugidias e gostos estragados.
Outra coisa é que depois os discos de vinil sejam realmente usados. Uma reportagem do Quartz mostrou que a venda de discos de vinil é pura "robertice". Eles comprovaram que enquanto as vendas de discos de vinil aumentaram significativamente, as vendas de toca-discos mantiveram-se relativamente estáveis ou inclusive caíram. De modo que, ou os toca-discos de agora duram bem mais que os de antes ou o destino desses discos vendidos na atualidade seja a gaveta ou decoração de uma estante "transada e maneira".
Parece que os hipsters utilizam» os toca-discos que eram de seus pais, ainda que não funcionam mais.
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