Uma curiosa desordem mental levou este homem a assegurar que seu gato era um espião
A mente humana é um labirinto de resquícios que por sua vez são, em potencial, um outro labirinto, e assim sucessivamente. E como parte desta particularidade dinâmica existem centenas de desordens mentais, desde as mais previsíveis até as mais improváveis. Um exemplo é a síndrome de Capgras, que em poucas palavras faz com que a pessoa suponha que algum ou vários de seus seres queridos foram suplantados por impostores e conspiram contra ela.
Um estudo publicado na revista científica Neurocase, documenta o caso de um homem que levou esta desordem a um nível peculiar: ficou obcecado com a ideia de que seu querido gato tinha sido substituído por um gato impostor, obra do FBI, e agora exercia meticulosos trabalhos de espionagem em sua casa.
O paciente tem antecedentes de alto consumo de álcool durante sua juventude, bem como registro de múltiplas pancadas na cabeça pois durante anos jogou hockey. Algum tempo depois começou a experimentar lampejos de paranoia, que foram se acentuando até que finalmente terminou por intuir a verdadeira identidade de seu gato -que já não era seu gato senão um malévolo suplente-.
Enfim, se alguma vez sentir que seu gato, seu casal ou seu melhor amigo foi substituído por agentes espiões, recomendamos que não descarte que pode ter sido um episódio de Capgras e o melhor a fazer é relaxar, olhar as estrelas, montanhas ou qualquer outro horizonte relaxante que tenha a sua disposição, e esperar que a hipótese se dilua (ou não -cri cri cri-).
Por outro lado existem aqueles que acreditam que, com base em axiomas estruturais e reducionistas, os estudos da mente e do espírito são um campo de cultivo de doenças e transtornos. Isto com o objetivo de criar uma perspectiva individualista e reduzir a realidade ao universo interno do ser humano, o que provoca a incompreensão dos demais e, portanto, a ausência de exteriorização de ideias a respeito da realidade.
Ok... parei!
Via | NY Mag.
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Comentários
O cara ai não esta só. Também acredito nisso.
Minha gata vive mexendo no meu celular.
(É gata mesmo, tem um rabão... Piorou...)
O ultimo paragrafo; pela primeira vez leio algo que faz sentido. Entendi tudo.
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