Novo estudo sobre as pessoas muito amáveis tem uma terrível conclusão

LuisaoCS

Novo estudo sobre as pessoas muito amáveis tem uma terrível conclusão

Parece que quem é excessivamente amável gosta de apunhalar pelas costas, no melhor estilo das falsianes. Se você conviveu com alguém excessivamente amável, é quase certo que tenha pensado que essa pessoa não planejava nada de bom. Isso é o que nos confirma a ciência. Um novo estudo divulgado na Reunião Anual da Associação de Linguística revela que quem é muito cortês é mais propenso a trair que seus colegas menos educados.

Em um esforço por compreender a traição, os pesquisadores estudaram o jogo "Diplomacy", que consiste em que os jogadores atuem como países de antes da Primeira Guerra Mundial e devem formar alianças para ganhar. No entanto, os jogadores não têm os dados e não há maneira formal para mover as coisas. Em vez disso, a única coisa que os jogadores têm a sua disposição é sua capacidade de comunicação. Como o título do jogo sugere, devem ser "diplomáticos" com o fim de formar alianças e reunir informação. Os jogadores devem conseguir o apoio de outros através da persuasão e astúcia, segundo o estudo.


Os pesquisadores trataram de ver se podiam prever sinais de traição baseados no uso da linguagem dos jogadores. E puderam confirmar a frase do prêmio Nobel, François Mauriac:

- "A gentileza é sempre um sinal de traição!

Os pesquisadores se deram conta de que os jogadores excessivamente amáveis, foram os mais propensos a trair os demais.

- "Em particular, a traição iminente é assinalada pelas mudanças repentinas no equilíbrio dos atributos de conversa como sentimentos positivos, cortesia e discurso estruturado", segundo o estudo.

Ser amável é uma boa estratégia. Ninguém espera nada e depois, no momento perfeito, é possível dar o bote e golpear seu oponente. Ainda que a traição seja difícil de explorar e predizer, uma equipe foi capaz de predizer quando a traição ia acontecer em 60% do tempo durante o referido jogo.

Ainda que esta conclusão limita-se a um experimento social, faz sentido ficar com o pé atrás com as possíveis intenções de uma pessoa excessivamente amável, ou não?

Via | NY Mag.


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