Os fãs do heavy metal são mais felizes que os que escutam outro tipo de música
O estereotipo do metaleiro associa-o com o brutal, o agressivo, o obscuro e com o que essencialmente sai do decibel do bem-estar comum. Antes, autoridades e pais de família declaravam sua preocupação de que grupos como Carcass e Metallica estavam incitando os jovens a uma escuridão moral e espiritual, incluindo a adoração do Demônio. Isto é, estava (e ainda está) associado justo com o oposto do paradigma cultural da felicidade. Mas um estudo de 2016 chegou a conclusão que os metaleiros dos anos 80 eram significativamente mais felizes em sua juventude, e atualmente estão mais acomodados que o restante de sua geração e inclusive seus colegas universitários.
É um simpático paradoxo se levarmos em conta que os metaleiros, que são quase caricaturescamente a antítese do #behappy, terminam sendo os mais cientificamente felizes e funcionais de todos, o que é, certamente, uma crítica categórica aos estereótipos new age da felicidade.
- "Os entusiastas do metal com frequência experimentavam sexo traumático e arriscado, drogas e vidas viciadas", reporta o estudo liderado pela Universidade Humboldt State. - "No entanto, a identidade metaleira também serve como um fator protetor contra resultados negativos".
No experimento, os pesquisadores acharam que - "Sem importar os desafios que implicavam alguns eventos adversos na juventude, os amantes e os músicos do metal reportaram níveis de felicidade significativamente maiores em sua juventude". Também descobriram que tinham muito menos arrependimentos de coisas que fizeram quando jovens, e resultaram ser adultos altamente funcionais.
Os fãs e os músicos do heavy metal sentem uma irmandade na comunidade do metal, uma maneira de experimentar emoções desbordadas com pessoas afins. Este sentimento de liberdade de expressão e de pertinência é o que consolidou uma maturidade saudável e alegre nos metaleiros. Alguma vez Quiet Riot disse que "o heavy metal vai te deixar louco"; agora sabemos que, se acontecer, é uma loucura bem mais recomendável que tantas outras.
Via | PSMag.
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Comentários
Ai esses estudos loucos... Pegam uns parãmetros aí e já publicam como se fossem conclusão certa... nada a ver
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