A incongruência de Mark Zuckerberg: gasta 100 milhões de dólares em privacidade
Há um par de anos Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, declarou que a privacidade tinha passado a melhor vida e que na era do social ninguém teria nada que ocultar, pelo que todos deveríamos abraçar o fim do anonimato e compartilhar alegremente terabytes de dados. Claro que, ao fazê-lo, incrementamos sua fortuna.
Agora Zuckerberg foi criticado por investir centenas de milhões de dólares em sua privacidade. Recentemente ele adquiriu um terreno com mais de 300 hectares no Havaí, que não planeja desenvolver senão que utilizará o espaço para se manter isolado como em um "buffer" de privacidade. A isto se soma a compra prévia das quatro casas que rodeiam a sua residência no Silicon Valley, as quais mantêm vazias para ter uma zona de exclusão que impeça que seja observado por olhos intrusivos.
Anteriormente Zuckerberg ficou chateado com sua irmã por compartilhar no Facebook uma foto particular em que ele aparecia; aparentemente sua irmã não conseguiu descobrir como configurar a sua privacidade do Facebook, que por verdade foi feita assim de propósito para que as pessoas tornem públicas mais informação.
Dizem que o sujeito é tão fora da casinha, que para se assegurar de que as pessoas que trabalham em sua casa e seus próprios hóspedes tenham lugar para estacionar em seu bairro, Zuckerberg contrata pessoas para que fiquem estacionados em seus automóveis durante a noite perto de seu lar.
Fica claro que quando Zuckerberg dizia que a privacidade não importava, não se referia a si mesmo ou à classe privilegiada que tem dezenas de milhões de dólares e portanto requer de privacidade para poder preservar seu importante tempo e integridade. Esta também é a razão pela qual Zuckerberg usa a mesma roupa todos os dias ou quase todos os dias, já que considera que seu tempo é muito importante para gastar tomando pequenas decisões como o que vestir, e busca assim evitar a síndrome de fadiga de decisão.
Via | Boing Boing.
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