Funcionária é despedida por desativar aplicativo com GPS que a seguia 24 horas
O tema da privacidade é algo delicado que dá o que pensar e que, com os avanços da tecnologia, consegue romper essa frágil barreira entre o público e o privado, muitas vezes contra nossa vontade ou sem sabermos.
No caso desta mulher do sul de Califórnia, ela sabia que estava sendo rastreada e foi despedida de seu trabalho depois de remover uma app de seu celular que havia sido imposta por seus empregadores para seguir seus movimentos, supostamente, em suas horas trabalhistas. O problema é que o aplicativo, chamado Xora, seguia seus movimentos 24 horas do dia, incluindo os fins de semana.
Myrna Arias interpôs uma demanda por sua demissão, sustentada no fato de ter sido removida de seu cargo pela Intermex, logo após ter desinstalado a app de seu telefone. Ela alega que em suas horas livres e fins de semana, a app estava invadindo sua privacidade ao segui-la por todas as partes e fazer um registro dos lugares que frequentava e inclusive detalhes como a velocidade de direção, entro outros dados.
No processo (veja o PDF) é possível notar que Myrna não tinha problemas de produtividade, atingindo sua cota de vendas nos últimos meses e o problema radica exclusivamente na invasão que era feita em sua vida privada.
É um caso onde o mau uso da tecnologia resulta invasivo e, se a informação for mal manejada, então as repercussões para as pessoas poderiam ter terríveis consequências. Algo similar acontece com serviços como os de Google e Facebook, com a diferença que é nossa escolha usá-los ou não.
Via | ArsTechnica.
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