Este vídeo singelo dos tamanhos dos planetas e estrelas alterará sua forma de ver as coisas
Uma das coisas que nos legou o popular astrônomo Carl Sagan foi uma consciência de nosso lugar no universo. Vivendo num pálido ponto azul flutuando na imensidão, sendo pó de estrela que reflexiona sobre as estrelas -o universo que olha para si mesmo-. Grande parte da dose de assombro que Sagan nos brindou vinha de continuar esse movimento copernicano e nos ver como apenas alguns habitantes a mais dentro de um universo infinito e possivelmente insondável. Por uma parte uma classe de humildade e por outro lado um sentido de pertinência, de ser parte de uma fraternidade cósmica.
Este tipo de vídeos estreitam esta relação de espanto cósmico, e bem assimilados são um golpe no ego humano que se considera o dono da realidade e do universo. Contribui a estabelecer uma visão policêntrica do mundo. Ver que nosso planeta é uma partícula de pó cósmico num infinito tapete.
Saber que um avião demoraria 1.100 anos para dar apenas uma volta ao redor de Canis Majoris, nos faz pensar que seguimos de fraldas... somos bebês cósmicos. Como sugerem Kubrick e Arthur C. Clarke, na profundidade do espaço podem existir seres com tecnologia mais avançada mais evoluídos do que podemos conceber. O próprio universo poderia ser mais estranho do que concebe nossa imaginação.
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