Por que sair para caminhar com seus amigos no parque é o melhor que você pode fazer para sua saúde
Sabíamos, por estudos prévios, que sair para caminhar ao ar livre nos revigora tanto quanto tomar uma caneca de café. E a sabedoria milenar de grandes artistas e filósofos diz-nos que caminhar é o melhor estimulante para o pensamento -muitas das grandes ideias da humanidade surgiram em uma caminhada-. Mas o ingrediente que faltava era fazer isto com um grupo de amigos, talvez não para ter ideias trascendentais, mas sim para maximizar o efeito saudável.
Recentemente a Universidade de Michigan informou sobre os resultados de um estudo, publicado na revista Ecopsychology, no qual as caminhada grupais mostraram baixar significativamente os níveis de depressão e estresse e aumentaram a saúde mental e o bem-estar.
Sair para caminhar é algo acessível, de baixo risco e baixo custo, que pode servir como um poderoso exercício para combater o estresse se for combinado com um cenário natural dentro de um grupo. A pesquisa mostra que algo tão simples como unir um grupo de caminhadas ao ar livre não só melhora as emoções positivas de um indivíduo senão que proporciona uma alternativa não farmacológica para condições tão sérias como a depressão.
O interessante deste caso é somar o elemento de socialização ao exercício físico e ao contato com a natureza. Os efeitos positivos de ser parte de uma comunidade não devem ser desestimados. Existem vários estudos que sugerem que a comunicação, a intimidade e o afeto próprios das comunidades ou das amizades próximas têm maior ingerência na saúde que os hábitos alimentares ou o exercício. Talvez porque, como sugere Howard Bloom, mais do que indivíduos somos extensões de um superorganismo coletivo.
Se essa caminhada, cheia de medicamentos verdes dos vales e árvores que você respira, for associada com um momento de meditação, ao lado de uma árvore em flor ou tocado pelos raios do Sol, então, amigo, você tem aí uma infalível receita para combater a correria cotidiana que te deprime e que pode te ajudar a sair dos confins do alvoroço da urbe de concreto que carrega contigo na mente.
Via | Universidade de Michigan.
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