Lançar um foguete, ainda que a esta altura pareça algo quase rotineiro, dista do ser. Todos os sistemas a bordo têm que funcionar corretamente, bem como os sistemas de suporte em terra na plataforma de lançamento e no controle da missão.

O tempo também tem que colaborar, pois se tiver muita chuva, ventos fortes, ou nuvens que reduzam muito a visibilidade também não pode ser lançado. Mas antes de ontem, segunda, tudo estava perfeito para o lançamento de um foguete Antares da Orbital Sciences com a terceira cápsula de carga Cygnus com destino à Estação Espacial Internacional nas Instalações de Vôo Wallops...

Até que um sujeito se meteu com seu bote na zona protegida que ficava sob a trajetória prevista do foguete durante seu lançamento. Como não tinha rádio, não houve forma de avisá-lo, nem de chegar a tempo até ele antes que se fechasse a janela de lançamento, que duraria dez minutos.

De modo que os responsáveis pela missão não tiveram outra opção do que adiar o lançamento 24 horas, sob pena de que algo falhasse durante este e os restos do foguete caíssem em cima do pescador desavisado.

Ao invés de aproveitar o imprevisto para fazerem novas checagens no foguete não tripulado e rever os protocolos de segurança, seguiram com o planejado de lançá-lo na próxima janela.

Foi assim que o foguete explodiu segundos após a tentativa de lançamento para levar suprimentos para a Estação Espacial Internacional. O prejuízo? De acordo com Frank Culbertson, o gerente geral do Grupo de Programas Avançados Orbitais, o foguete e nave espacial juntos custavam mais de 200 milhões de dólares. A causa do acidente ainda é desconhecida, mas as investigações estão já em curso.

Via | CNN.

Pode parecer uma mediocridade da minha parte, mas lançamentos diretos são tão arcaicos.
Uma breve circundada no globo e o escape seria 80% mais barato.
Tá! Já sei! ... Zonas de lançamento...

Por: Tÿr 29 Out, 2014 - 20:34:49