A memória é nossa bússola vivencial, sem ela não saberíamos a sequência dos fatos que nos aconteceram, a ser quem somos ou a viver onde vivemos. Mas a memória começa a deteriorar consideravelmente a partir de 60 anos de idade, aproximadamente. Os flavonóides de cacau, de acordo a um novo estudo, podem reverter a perda de memória em adultos idosos.

Se isso for tão efetivo como aponta ser, um copo deste elixir ao dia mudaria a maneira com que os idosos experimentam a vida. E portanto mudaria o mundo. Esta é a primeira evidência direta de que um importante componente da deterioração da memória que vem com a idade pode ser melhorado com um simples suplemento alimentar. O estudo, publicado na Nature Nauroscience, concluiu que uma dieta alta em flavonóides poderia restaurar o aspecto da memória de uma pessoa de 60 para uma de 40 ou 50.

Os resultados foram claramente visíveis em ressonâncias magnéticas, como explica o Dr. Adam M. Brickman, autor do estudo:

- "Quando visualizamos o cérebro de nossos voluntários de estudo, encontramos melhorias notáveis na função do giro denteado naqueles que consumiam bebidas altas em flavonóides de cacau".

Ao final de um período de três meses, os participantes que beberam os flavonóides do cacau mostraram melhoras nos estudos cerebrais. Os flavonóides também podem ser encontrados no chá da Índia (Camellia sinensis), no acaí, no barbatimão (Stryphnodendron), ginco (Ginkgo biloba) e maracujá, entre outros, ainda que as quantidades exatas variam muito.

Os pesquisadores enfatizam em que não se trata de consumir mais chocolate, já que a quantidade de flavonóides requeridos deve ser exata. O suplemento alimentar que usaram no estudo foi formulado especialmente.

Se esta bebida for patenteada em algum momento, todos os idoso poderão gozar dos benefícios de recordar onde deixaram as chaves ou que palavra estavam tentando lembrar.

Ademais, tanto a indústria quanto pesquisadores e consumidores têm demonstrado grande interesse nos compostos flavonóides pelo potencial de seu papel na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares devido às suas propriedades antioxidantes.

Via | Science Daily.

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