As populações de animais selvagens diminuíram à metade desde 1970
Considerado o maior primata das Américas e considerada uma espécie criticamente ameaçada de extinção, esse animal só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento da região.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apresentou o Relatório Planeta Vivo, um estudo científico onde avaliam o impacto da atividade humana sobre as espécies animais. A conclusão mais destacada do mesmo é que nos últimos 44 anos aconteceu um descenso de 52% nas populações de mais de 10.000 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Ou dito de outra maneira: em menos de duas gerações humanas reduziram-se à metade as populações de animais vertebrados em seus correspondentes meios naturais. As maiores diminuições da biodiversidade estão acontecendo nos países em via de desenvolvimento das regiões tropicais, onde as ineficientes políticas conservacionistas estão favorecendo a destruição das reservas de vida selvagem.
As espécies de água doce são as que mais estão padecendo a atividade humana e desde 1970 experimentaram um decréscimo de 76% em suas populações; enquanto, as espécies marinhas e terrestres decaíram 39% cada uma. A causa mais destacada destes descensos é devida, segundo o Fundo Mundial para a Natureza, o insustentável ritmo de exploração dos recursos naturais ao que estamos submetendo o planeta.
De fato, esta ONG sustenta que seriam necessárias 1,5 Terras para que pudesse ser mantido o atual ritmo de consumo de recursos humano e para que o resto de espécies animais não fossem afetadas. O Relatório Planeta Vivo aponta que a produção de alimentos é responsável por quase 70% da água e de 30% da energia utilizada no mundo. Assim mesmo, assinala que 45% da água doce que consumida nos países industrializados é destinada à geração de energia.
Mas apesar destes desalentadores dados, a WWF sustenta que ainda estamos a tempo de reverter a situação se as legislações relacionadas ao meio ambiente e à conservação dos meios naturais forem mais restritas, sancionando com dureza às empresas que deixam de cumpri-las os conscientizando os cidadãos de que vivemos em um mundo com recursos limitados que precisam ser cuidados com esmero.
Via | WWF.
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