A matemática não mente: é mais provável receber uma mordida de Luis Suarez do que a de um tubarão
Ontem, a partida Uruguai-Itália da Copa do Mundo poderia ter passado quase sem maior reconhecimento se não fosse por um incidente quase no final da partida: a mordida de Luis Suarez em Giorgio Chiellini.
Sim, isso mesmo: uma mordida. Os dentes de Suarez sobre o ombro esquerdo de Chiellini. Uma cena que neste momento já foi vista por milhões de pessoas, pois de imediato se converteu em matéria prima para todo tipo de brincadeiras, algumas no velho estilo, outras nos meios que o mundo digital em que vivemos permite.
Como parte destas gozações, Tom Sheen, do diário The Independent, realizou um cálculo para saber as probabilidades de receber uma mordida do atacante uruguaio em comparação com a de um tubarão, sem dúvida uma das quais, ao menos no imaginário coletivo, cremos mais comuns.
De acordo com Sheen e as cifras do New Statesman, Suarez enfrentou um máximo de 6.160 jogadores durante sua carreira (11 titulares e 3 reservas), dos quais mordeu 3: o primeiro, em 2010, quando jogava no Ajax da liga holandesa; depois, em 2013, quando mordeu Branislav Ivanovic do Chelsea; e agora a Chiellini, que já durante a Copa das Confederações do ano passado esteve a ponto de receber a marca fatal do uruguaio.
Com estes dois dados, um jogador tem a probabilidade de 1 em 2000 de ser mordido por Suarez. Ademais:
- Ser mordido por um tubarão: 1 em 3.700;
- Ser impactado por um relâmpago: 1 em 10.000;
- Morrer pelo ataque de vespas ou abelhas: 1 em 76.000;
- Levar uma "meteoritada: 1 em 700.000.
Assim são as coisas, ainda que distante -primeiramente teria que ser jogador de futebol profissional nas confederações onde Suarez milita-, uma mordida do atacante uruguaio se encontra entre os acidentes aos quais estamos expostos neste mundo.
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