Nem tudo é absolutamente melzinho na chupeta para Palmer Luckey, o criador da Oculus VR, empresa de óculos de realidade virtual, e que recentemente chegou a um acordo com Facebook por um par de bilhões de dólares. Palmer reconheceu que recebeu ameaças de morte após a negociação ser anunciada.

Através de uma mensagem no Reddit, Palmer comentou que conquanto a reação negativa era esperada, não era para tanto:

- "Nós esperávamos uma reação negativa das pessoas no curto prazo, mas não tantas ameaças de morte e telefonemas ameaçadores que se estendem a nossas famílias". O criador do Oculus Rift disse que é normal que algumas pessoas tenham ficado chateadas e "especialmente quando muitos não conhecem nada para além do que foi publicado na mídia", e por isso considera que a reação é um pouco exagerada.

- "Temos claro que nossa obrigação é demonstrar [os frutos do acordo com Facebook] com fatos e não com palavras, mas este tipo de ameaças são inaceitáveis, especialmente porque estão afetando pessoas que não têm nada que ver com a Oculus", fecha Palmer Luckey.

Lógico que as ameaças virtuais e reais devem ser condenáveis e por mais que alguns considerem que a venda foi uma traição, esse tipo de assédio é inaceitável. Por outro lado Palmer parece ter se esquecido que a Oculus VR foi fundada via financiamento coletivo no Kickstarter, e não parece disparatado que parte dos internautas e doadores estejam insatisfeitos com a venda da companhia para o Facebook.

A Oculus VR foi fundada em 2012 com o apoio de 9.522 pessoas que doaram entre 10 e 5 mil dólares. Ao todo, a empresa conseguiu levantar US$ 2,4 milhões para o desenvolvimento do Rift, o óculos de realidade virtual que sequer chegou ao mercado.

Via | Ars Technica.

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