Sorrir pode ser o melhor remédio, como diz o ditado, mas como qualquer remédio, em doses inadequadas poderia ser perigoso. Assim afirmam diversos estudos que, além de reforçar a importância do riso e da gargalhada (como melhorar o sistema imunológico, incrementar o fluxo sanguíneo e na absorção de oxigênio, além de ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue), também pode desencadear ataques de asma para quem padece a doença, entre outras complicações. Elizabeth Preston explica os perigos do riso desta forma:

- "O riso, segundo diversos pesquisadores, pode levar a síncope (desmaio), arritmia e ruptura cardíaca. Em asmáticos, o riso pode disparar um ataque. O riso pode provocar pneumotórax, colapso de pulmão. Pessoas com cataplexia, uma rara condição relacionada à narcolepsia, poderiam subitamente perder a força muscular e colapsar durante uma crise de riso. Um riso especialmente bom pode fazer com que uma hérnia se projetar ou mesmo que alguém desloque a mandíbula".

Há outras maneiras perturbadoras em que o riso pode nos matar: o médico James Hamblin apontou em um ensaio na Splitsider que: "Se ocorrer de você estar andando por aí com um aneurisma no cérebro (de 1 a 6% da população, a maioria sem saber), uma única risada poderia causar a ruptura de um aneurisma"

Por último, mas não menos importante, a doença arterial coronariana pode provocar um infarto quase por qualquer coisa que aumente seu ritmo cardíaco. O ritmo cardíaco pode alterar pelo exercício físico (sexo incluído) e, claro, uma gargalhada longa pode aumentar este ritmo até níveis perigosos. Isso acontece muito com pessoas, em geral, de meia idade e sedentárias que de repente decidem limpar o quintal ou a edícula ou ainda dar um tapa bem dado na boneca e caem duros na tentativa.

No entanto, uma vida sem risos sem dúvida seria uma vida muito menos digna e nem sei se valeria a pena. Talvez se morrer de riso em realidade não seja tão ruim após tudo: seria preferível, em todo caso, viver uma vida temendo a alegria explosiva de uma boa gargalhada.

Quem ri por último, realmente ri melhor?

Via | The Week.

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