De acordo com uma teoria popularmente aceita entre astrônomos e astrofísicos, o universo encontra-se permanentemente em expansão. Esta inércia expansiva lhe levaria a uma transição de fase que suporia uma mudança radical nas forças do universo fazendo com que cada pequena partícula se torne extremamente pesada. Tudo, cada grão de areia na Terra, todos os planetas do sistema solar e todas as galáxias, se tornarão milhões de bilhões de vezes mais pesados do que são agora, e isso vai ter consequências desastrosas: o novo peso vai espremer todo o material em uma pequena super bola quente e super pesada, e o universo como o conhecemos deixará de existir.

Tratando de aprofundar nesta teoria, um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca se deu ao trabalho de revisar os dados e fazer novos cálculos. O resultado deste exercício é bastante divertido e assustador.

Depois de analisar três equações da teoria anterior, incluindo as respectivas funções beta, os dinamarqueses descobriram que os cálculos estavam incompletos e, depois de completá-los, concluíram que o possível colapso de nosso universo é mais provável do que se cria, e que ademais poderia chegar muito antes do pensado. De fato este magno acontecimento poderia ser desatado a qualquer momento.

Mas talvez o mais emocionante de todo este contexto de apocalipse universal, é que nem sequer estamos seguros de que este processo já não tenha começado. Evidentemente a temporalidade que rege ao universo -se é que existe alguma-, tem pouco a ver com nossas escalas, mas não por isso deveria deixar de nos excitar, ao menos desde uma perspectiva psico-poética, a possibilidade de que bem neste justo instante já esteja em marcha seu fim definitivo.

Via | SDU.

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