Pesquisadores da Universidade de Columbia Britânica, no Canadá, e da Universidade da Califórnia nos Estados Unidos, propuseram-se demonstrar a importância das redes sociais em relação ao acúmulo e conservação de conhecimentos.

Os resultados do estudo foram publicados na revista "Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences".

Durante os testes, os pesquisadores separaram seus voluntários em dois grupos; depois pediram que transmitissem a "outra geração", o conhecimento de fazer um nó ou desenhar em um editor gráfico.

No primeiro grupo foi estabelecido uma relação tradicional "professor-aluno", enquanto no segundo grupo os alunos puderam adquirir conhecimentos dos cinco professores que conformavam o grupo de membros da "geração anterior".

Ao comparar  as habilidades adquiridas das dez "gerações anteriores" entre os dois grupos, os cientistas concluíram que os integrantes do primeiro grupo acabaram perdendo parte dos conhecimentos adquiridos ou se mantiveram ao nível de "primeira geração" quanto as habilidades. As destrezas dos participantes do outro grupo, pelo contrário, aumentaram significativamente.

No entanto, os especialistas ressaltam que o termo "rede social" não deve ser só aplicado ao Facebook ou Twitter ou a falecido Orkut, já que mesmo antes da existência destas ferramentas tecnológicas já existiam inumeráveis formas de interação social em grupo, que foram muito úteis para propagar diferentes tipos de conhecimentos.

Via | Kurzweil AI.

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