As pessoas mentem para parecerem mais inteligentes do que realmente são
Se você já se sentiu como se estivesse cercado por pessoas muito mais espertas, mais sexy e mais bem preparadas do que você, não se preocupe. A maioria das pessoas recorre à "mentira piedosa" para referir seu nível de educação e bagagem cultural, segundo os resultados de uma pesquisa realizada há um par de anos no Reino Unido.
O dados sobre a necessidade de parecer especialista em todas as áreas e de aparentar um aspecto de elevado intelecto foram bem reveladores: 53% dos pesquisados revelaram que usam indicadores sociais de intelectualidade, como óculos ou trajes formais.
52%, em sua desesperada perseguição de uma imagem refinada, enfeita suas estantes com livros que nunca leram, entre os quais destacam "Guerra e paz" de Leon Tolstói, "1984" de George Orwell e "Mein Kampf", este último evidentemente para engrossar o enunciado de Godwin -este mesmo que diz que à medida que cresce uma discussão on-line, a probabilidade de que surja um imbecil limitado em argumentação para fazer uma comparação envolvendo Adolf Hitler ou nazismo é praticamente de 100%-.
11% mente sobre sua real função no trabalho e inclusive inventa uma profissão que em geral é a de seus sonhos. Segundo os cientistas britânicos, fingimos ser intelectuais para parecer mais atraentes sexualmente aos potenciais parceiros, já que dois terços dos pesquisados afirmaram que gostam de gente inteligente, e 70% disse que prefere a inteligência à beleza de seu casal.
- "As pesquisas demonstraram que o intelecto nos torna sexualmente atraente como nunca antes, e muitos de nós realizamos enormes esforços para causar boa impressão de que somos mais inteligentes do que realmente somos", explicou o especialista em psicologia do comportamento Jo Hemmings.
Outros truques sorrateiros para parecer mais inteligente e mundano incluem corrigir a gramática de outras pessoas, decorar palavras e termos rebuscados e soltar frases feitas famosas em conversas, algo explorado às náuseas por filósofos de botequim que gostam de arrematar seus argumentos com latinismos.
Ademais 8% admitem que desancam filmes populares e programas de TV como "lixo cultural", quando na verdade secretamente gostam muito de assisti-los. As mulheres são mais propensas que os homens a contar vantagem, adoram afirmar que leram alguns clássicos literários, quando em verdade, no máximo assistiram sua versão dramatizada em filmes ou na TV.
Mas os homens são mais propensos a contar lorota para se gabar de suas conquistas acadêmicas e trabalhos. Eles também são duas vezes mais propensos que as mulheres a citar frases famosas para parecerem mais sábios e antenados.
Fonte: Daily Mail.
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