A priorização dos rituais para conseguir mais em menos tempo

LuisaoCS

A priorização dos rituais para conseguir mais em menos tempo

Estudos recentes demonstraram que os rituais podem se traduzir, com notável efetividade, em benefícios concretos. Tony Schwartz, chefe executivo do Energy Project, sugere-nos programar comportamentos muito específicos em nosso dia a dia para melhorar nosso desempenho físico e trabalhista, e poder desfrutar a vida com bem mais calma. O primeiro que sugere é que, em vez de correr por um período de 40 minutos ou uma hora, corra em pequenos intervalos de 30 a 60 segundos a velocidades muito maiores, com os mesmos 30 ou 60 segundos de descanso entre cada um. Assim, seu exercício diário não passará de quinze minutos.

A razão pela qual recomenda isto, ademais pela economia de tempo, é a crescente evidência em que exercícios curtos e intensos são uma melhor maneira de treinar. Quatro minutos de exercício intenso produz a mesma saúde cardiovascular que os exercícios aeróbicos mais longos. E usualmente o que é benéfico para nós fisicamente tende a ser benéfico mental e emocionalmente.


A maioria de nós sentimos o desafio de fazer mais coisas mais eficientemente, em um mundo que inexoravelmente aumenta sua demanda sobre nós. A resposta lógica é que precisamos de mais tempo, mas como isso pode ser contra-produtivo no exercício, também pode ser no trabalho.

O poder de trabalhar durante o dia em períodos de concentração não mais longos que 90 minutos a cada vez, seguidos de um descanso, é notavelmente eficiente. É possível conseguir fazer bem mais em períodos mais curtos de tempo se incrementa sua concentração.

- "A dificuldade é a seguinte", aponta Schwartz. - "Assim como correr intervalos de alta intensidade é fustigante, incômodo e quase insuportável quando chega ao final de cada um, concentrar-se somente em uma tarefa em intervalos sucessivos é mentalmente desgastante e às vezes esgotante". O ponto é que a alta eficiência requer bem mais tolerância com os períodos incômodos.

A resposta a tudo isto pode ser priorizar o ritual como modus vivendi. Programar comportamentos específicos para fazer uma e outra vez até que se tornem quase automáticos e requeiram menos atenção. Quanto mais pensamos em algo, mais rápido acabaremos nossa reserva de vontade e de disciplina. Podem ser rituais como fazer o mais importante e o que dá mais trabalho no momento em que acorda, que é quando mais energia tem; ou sair para caminhar a cada duas horas para tomar ar e para que possa se concentrar melhor quando voltar, ou o que for que possa funcionar para que fique mais tempo livre para desfrutar da vida.

Via | NYTimes.


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